Inteligências artificiais não são entidades conscientes, são apenas máquinas. Ainda assim, tem muita gente tratando chatbots como terapeuta, melhor amigo(a) ou até namorado(a) — aliás, já falamos aqui das IAs de companhia.
Essa dependência emocional pode virar terreno fértil para algo ainda mais sério: a chamada “psicose de IA”. O termo não é um diagnóstico clínico, mas caracteriza episódios de delírio, paranoia e perda de contato com a realidade impulsionados por interações intensas com chatbots, que são programados para validar e reforçar as “certezas” dos usuários. E já existem casos reais que mostram como isso pode sair do controle.
Entenda, no carrossel abaixo, como a IA serve de gatilho para transtornos mentais, em especial no caso de pessoas em vulnerabilidade emocional, e por que as próprias big techs passaram a se preocupar com essa questão.