Nome:
Biothanks.
O que faz:
É um app que conecta geradores, coletores e recicladores de lixo.
Que problema resolve:
Garante segurança, comodidade, destinação correta dos resíduos e geração de renda aos transportadores. Por meio do aplicativo, o usuário coloca o endereço e informa o que deve ser recolhido, escolhe o tamanho do carro, efetua o pagamento pelo próprio app e aguarda a chegada do transportador.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, dependendo do valor comercial do resíduo, o cliente pode não pagar pela coleta ou até mesmo ser remunerado pela transação.
Modelo de negócio:
A startup fica com uma taxa de operação de 5% a 20% do que é pago por pessoas físicas e empresas para a retirada dos resíduos. Os preços variam de R$ 3 (saco de entulho de 25 Kg) e R$ 40 (por móvel), mas é preciso ainda pagar a taxa inicial de R$ 20 e o carreto (a partir de R$ 125).
Fundação:
Junho de 2019.
Sócios:
Marcel Wars — CEO
Fernando Vargas — COO
Fundadoras:
Marcel Wars — 37 anos, São Paulo (SP) — é formado em Administração de Empresas pela Wynden Educacional. É board advisor da Biotank, empresa voltada para coleta , tratamento e destinação de resíduos oleosos da Bahia.
Fernando Vargas — 33 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia de Materiais pelo Mackenzie. Foi diretor de finanças e administração na Biotank. É sócio proprietário da Vargas Tecnologia.
Como surgiu:
Os sócios contam que, no intuito de disponibilizar a tecnologia que viria a ser a do app na empresa de coleta de óleos residuais, tiveram a ideia de criar um “Uber dos resíduos”. “Começamos a planejar, pesquisar e desenvolver parceiros estratégicos para a realização do projeto. Foram nove meses de desenvolvimento até o lançamento”, dizem.
Estágio atual:
A startup tem escritório em um coworking na capital paulista e já foram feitos mais de 2 mil downloads do app, movimentando 150 mil quilos de resíduos em três meses.
Aceleração:
Estão em busca.
Investimento recebido:
Marcel investiu R$ 937 mil no negócio.
Necessidade de investimento:
“Acreditamos fazer sentido uma rodada de R$ 500 mil, pois estamos ainda validando o modelo de negócio”, afirma Marcel.
Mercado e concorrentes:
“De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, cada brasileiro produz anualmente 387 kg de lixo, sendo que apenas pouco mais da metade disso (58%) recebe a destinação adequada. E uma parcela muito menor, cerca de 13%, são reciclados, segundo um estudo do Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada”, conta Marcel. Ele diz que os concorrentes ainda são empresas tradicionais do mercado e que prestam serviço via atendimento telefônico.
Maiores desafios:
“Fazer as pessoas conhecerem nosso produto e o alto custo em atingir o mercado B2C.”
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Março de 2020.
Visão de futuro:
“Queremos ter 25 mil utilitários Biothanks nas ruas de São Paulo em oito anos”, dizem os sócios.
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