Nome:
Bright Photomedicine.
O que faz:
É uma solução de tecnologia para tratamento de dores crônicas e debilitantes, usando fotobiomodulação (processo não invasivo no qual a energia luminosa restaura o equilíbrio das células).
Que problema resolve:
Busca promover tratamentos mais eficazes para a dor, sem efeitos colaterais, de forma a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O que a torna especial:
Segundo os sócios, através do sistema da startup, uma dose é desenvolvida especialmente para cada paciente, levando em consideração alguns fatores como: natureza e local da dor, tipos de pele, entre outros. “Através do app para smartphones, o profissional médico terá acesso à nuvem, onde estarão armazenados os dados e as doses personalizadas de todos os pacientes”, afirmam.
Modelo de negócio:
A startup vende as doses por 60 reais. Os pacientes precisam ter uma prescrição médica para comprá-las.
Fundação:
Novembro de 2014.
Sócios:
Marcelo Sousa — Fundador, Presidente e Diretor Científico
Reinaldo Opice — Diretor Executivo
Jorge Marinho — Diretor Comercial e de Novos Negócios
Perfil dos fundadores:
Marcelo Sousa — 32 anos, Fortaleza (CE) — é PhD em Física Médica por Harvard e pela USP.
Reinaldo Opice — 55 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Civil pela USP. Tem passagens pela IBM, Silicon Graphics, GE, Microsoft e como CEO e VP América Latina da Siemens e Enterasys.
Jorge Marinho — 53 anos, Rio de Janeiro (RJ) — Tem passagens pelo CitiBank, Banco Nacional, Abn-Amro, IBM, Grupo Martins e Lojas Americanas.
Como surgiu:
Os fundadores contam que a Bright Photomedicine surgiu como um forma de levar a mercado a pesquisa cientifica feita pelo também sócio Dr. Marcelo Pires de Sousa, no Instituto de Física da USP e na Harvard Medical School. Eles afirma que o pesquisador descobriu uma técnica para quantificar a dose de luz necessária para estimular o organismo a produzir remédios endógenos, criando, segundo eles, uma terapia com amplas aplicações e sem efeitos colaterais. A equipe criou o Light-Aid, equipamento que se liga ao smartphones e se conecta à plataforma virtual da empresa, onde podem ser encontrados os remédios digitais.
Estágio atual:
A startup está incubada no CIETEC (incubadora da USP), conta com 12 usuários profissionais de saúde e uma média de 25 pacientes atendidos por semana em cinco cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia e João Pessoa).
Aceleração:
Foi acelerada pela Startup Farm e vencedora do programa de 2015.
Investimento recebido:
A Bright Photomedicine recebeu 1,1 milhão de reais de aporte da FAPESP, mais 700 mil reais de investidores-anjos.
Necessidade de investimento:
Os sócios buscam captar 1,5 milhão de reais de investimento coletivo via plataforma Kria.
Mercado e concorrentes:
“Os remédios digitais terão o mesmo mercado (ou ainda maior) que os remédios tradicionais. Portanto, o mercado total é de 1,1 trilhão de dólares por ano”, afirma Marcelo. Ele diz que podem ser considerados como concorrentes tanto dispositivos médicos quanto fármacos convencionais.
Maiores desafios:
“Desenvolvimento da plataforma virtual, concretização dos estudos clínicos, aprovações por órgãos reguladores no Brasil, Estados Unidos e Europa”, conta o fundador.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
2020.
Visão de futuro:
“A Bright Photomedicine pretende se tonar a maior plataforma de lançamento de novas terapias baseadas em energia do mundo”, fala Marcelo.
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