A Combate à Fraude utiliza Inteligência Artificial na checagem de cadastros online

Dani Rosolen - 7 jan 2020 Dani Rosolen - 7 jan 2020
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Nome:
Combate à Fraude.

O que faz:
É uma plataforma de checagem digital de dados para tornar mais seguras as aprovações de cadastros em bancos digitais, fintechs e empresas de seguro e investimento.

Que problema resolve:
Diminui as fraudes de identificação digital. “Durante um processo de registro online em qualquer empresa, o interessado, além de preencher um cadastro, precisa fazer o upload de uma foto de si mesmo (selfie) segurando um documento de identificação. Porém, se uma pessoa má intencionada tiver em mãos um documento falsificado, com dados de uma outra pessoa e a sua foto, ele pode causar sérios problemas”, afirma Leonardo, fundador da empresa.

O que a torna especial:
De acordo com os sócios, o processo de documentoscopia da Combate à Fraude usa Inteligência Artificial para comparar o documento e a assinatura apresentados pelo usuário com milhares de outros do mesmo Estado e ano de emissão, procurando inconsistências em mais de 200 pontos de atenção por segundo. Além disso, a startup também oferece um serviço de assistência jurídica e criminal através de escritório de advocacia parceiro para empresas vítimas de golpes de falsificação em suas plataformas digitais.

Modelo de negócio:
Os clientes pagam apenas pelo serviço que utilizam, sem contrato mínimo, ou seja, por CPF a ser consultado. A automação e onboarding, por exemplo, custam R$ 0,30 por CPF. Já  o pacote completo sai por R$ 3,50 por CPF.

Fundação:
Agosto de 2019.

Sócios:
Leonardo Rebitte — Fundador
Rafael Viana — Cofundador

Fundadores:

Leonardo Rebitte — 39 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em  Gestão de TI com ênfase em Administração pela FGV, com qualificação profissional em RH pela mesma instituição. Já prestou serviços na área de combate à fraude, seguros, cobrança e produtos para o Citibank, American Express, Volkswagen, Embratel, Portugal Telecom, Tim, Oi e Vivo. É CEO da Mutual.

Como surgiu:
Leonardo conta que a solução  foi criada dentro da fintech Mutual para conferir mais segurança à aprovação de cadastros de usuários do aplicativo, que conecta pessoas que precisam de dinheiro emprestado a quem tem disponibilidade financeira para emprestar. Após perceber que o produto testado na outra startup era eficaz, ele resolveu criar uma outra empresa com foco apenas nessa solução, oferecendo o serviço, inclusive, para outras fintechs.

Estágio atual:
A startup tem 12 empresas de crédito e duas empresas de grande porte como cliente. Atualmente, cerca de 100 mil consultas são realizadas todos os meses pela plataforma.

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
Os sócios investiram R$ 500 mil no negócio.

Necessidade de investimento:
Não busca.

Mercado e concorrentes:
“Uma pesquisa da Serasa Experian aponta que, a cada 17 segundos, alguém sofre um roubo de identidade. Quando uma empresa não se protege, o fraudador sempre age novamente usando diversos CPFs, RGs e CNHs diferentes. Até que o golpe seja descoberto, quase sempre é tarde demais”, diz o CEO. Ele aponta como principal concorrente a IDWall.

Maiores desafios:
“Aprimorar os modelos de machine learning para identificar manipulação de imagens digitais. Os fraudadores estão cada vez ‘melhores'”, conta Leonardo.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
“Já poderíamos estar no break-even, no entanto, resolvemos investir ainda mais aumentando o time de Inteligência Artificial de 20 para 40 pessoas. Neste cenário, estimamos que ele será atingido em agosto de 2020”, conta o CEO.

Visão de futuro:
“Ser a empresa líder em combate à fraude no Brasil”, afirma Leonardo.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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