A maioria dos jovens tem dúvidas na hora de decidir qual profissão seguir. A FutureMe quer ajudar nesta escolha

Dani Rosolen - 9 maio 2023 Dani Rosolen - 9 maio 2023
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Nome:
FutureMe.

O que faz:
É uma plataforma de orientação vocacional para escolas que permite aos estudantes percorrem uma trilha de escolha profissional autodirigida e gamificada, com o apoio de inteligência artificial.

Que problema resolve:
Ajuda solucionar um problema antigo e global: a falta de maturidade dos jovens para escolher uma profissão muito cedo, ainda no Ensino Médio. A edtech auxilia os estudantes a fazerem essa escolha de forma mais consciente e assertiva por meio de um jogo de tabuleiro digital, em que realizam diversas atividades e ficam mais preparados para decidir que curso seguir.

O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o que torna a FutureMe especial é ser uma solução vocacional completa e divertida para os jovens e que desenvolveu uma metodologia de orientação profissional com embasamento científico e respaldo do Rodolfo Ambiel, doutor em psicologia e um dos maiores especialistas da área no Brasil.

Modelo de negócio:
A edtech lucra com a venda do acesso à plataforma para as escolas.

Fundação:
Setembro de 2021.

Sócios:
Filipe Gerude — CEO e cofundador
Diego Aguiar — CTO e cofundador
Patrick Nick — CRO e cofundador

Fundadores:

Filipe Gerude — 31 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Administração pela PUC-Rio, com MBA no Lisbon MBA junto ao Massachusetts Institute of Technology (MIT). Trabalhou na Accenture, Instacarro, GMATH, entre outras empresas.

Diego Aguiar — 29 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Ciência da Computação pela UERJ/ZO e em Análise de Sistemas pela Estácio de Sá. Atuou por oito anos como gerente de estratégia na Accenture; também passou pela área de tecnologia da Globo.

Patrick Nick — 32 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Economia pela Universidade A.R.U Cambridge, na Inglaterra, com MBA pela FGV. Empreendedor serial, foi gerente corporativo na Kyan.

Como surgiu:
A ideia surgiu de uma dor de Filipe, que cursou Economia na PUC-Rio por um ano e meio até perceber que não gostava do curso. Neste momento de muita insegurança e dúvida, decidiu fazer um processo de orientação profissional com um psicólogo que deixou seu caminho mais claro. A partir disso, resolveu mudar o curso para Administração e se encontrou. Junto com seus sócios fundou a FutureMe e começou a validar seu MVP com usuários online, que vinham através de anúncios no Google ou presencialmente, com irmãos de amigos. Após amadurecer a solução, o time começou a entrar no mercado educacional e percebeu grande aderência e fit com a nova disciplina “Projeto de Vida”, que faz parte do Novo Ensino Médio. Após muitos aprendizados com escolas como Fundação Matias Machline, Anglo Artur Nogueira, Colégio Porto União e outras, a empresa recebeu investimento e começou a acelerar o processo comercial neste ano.

Estágio atual:
A plataforma está presente em mais de 100 escolas por todo Brasil e tem parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. A FutureMe está validando seu Product Market Fit e começando a tracionar.

Aceleração:
O negócio passou pelos programas de aceleração do InovAtiva, Sebrae Impacta e Citz Tech (programa do Meta, junto ao governo Britânico e o LabHacker, laboratório de tecnologia da câmara dos deputados do Brasil).

Investimento recebido:
A FutureMe recebeu 700 mil reais em uma rodada pré-seed liderada pelo fundo Poli Angels, mas iniciou sua operação com investimento bootstrap e de familiares.

Necessidade de investimento:
Tem planos de abrir uma nova rodada em breve.

Mercado e concorrentes:
“Não faltam oportunidades. A questão vocacional foi pouquíssima explorada pelo mercado no Brasil e mundo afora. Existe uma grande necessidade de resolver este problema que afeta toda cadeia: a vida dos jovens, a retenção das universidades, o bolso das famílias e do governo e a performance profissional nas empresas. Atualmente, 77% dos alunos no 3ª ano ainda estão indecisos de acordo com nossos dados internos, 59% dos universitários mudam ou abandonam o curso de acordo com a INEP, e 90% dos profissionais estão insatisfeitos com seus empregos. O governo sabe da sua importância, inclusive pela criação da nova disciplina da BNCC, o “Projeto de Vida” e pela fala do ex-ministro na reportagem: ‘Altos índices de desistência na graduação revelam fragilidade do ensino médio, avalia ministro – MEC’“, conta Filipe. Sobre concorrentes, ele diz: “Praticamente não existem concorrentes diretos. Os maiores concorrentes são materiais de ‘Projeto de Vida’ que falam de carreira em livros didáticos, mas de forma mais rasa. Nenhum material une tecnologia, embasamento cientifico e gamificação como o nosso.”

Maiores desafios:
O maior desafio, segundo o empreendedor, é crescer e ganhar presença de marca.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
2025.

Visão de futuro:
“Ser uma plataforma de carreira para todos os estudantes de Ensino Médio e superior, auxiliando -os em suas decisões de carreiras. Desde o autoconhecimento e primeira escolha da profissão no Ensino Médio até a escolha da especialidade no Ensino Superior e entrada no mercado de trabalho”, conta Filipe.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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