Nome:
MUMO.
O que faz:
É uma marca de roupas que tem a proposta de reduzir o impacto da indústria da moda em toda sua cadeia produtiva (desde materiais, mão de obra justa, operações sustentáveis e doações de parte de seu faturamento para ONGs).
Que problema resolve:
Segundos os sócios, o negócio busca oferecer oportunidades para os consumidores de adquirir roupas produzidas de forma consciente e, assim, minimizar os problemas ambientais e sociais causados pela indústria da moda, considerada a terceira mais poluente do planeta.
O que a torna especial:
Ainda de acordo com os fundadores, parte do faturamento da empresa é destinado a ONGs. No projeto atual, o valor vai para a Mata Ciliares, instituição que planta e cuida de árvores nativas em áreas devastadas.
Modelo de negócio:
A MUMO lucra com a venda de suas peças pelo seu próprio e-commerce, marketplaces parceiros e presencialmente, em feiras e eventos.
Fundação:
Agosto de 2017.
Sócios:
Rodrigo Tozzi — Marketing e Vendas
Renata Stern — Finanças e Operações
Luana Goldstein — Estilo e Produto
Perfil do fundador:
Rodrigo Tozzi — 36 anos, São Paulo (SP) — é formado em Publicidade e Propaganda pela FAAP. Tem passagem por empresas como AOL, Palm e Apple.
Renata Stern — 35 anos, São Paulo (SP) — é formada em Economia pela PUC-SP e pós-graduada em Administração de Empresas pelo Insper. Tem passagem por empresas como Gafisa, Inpar e Henkel.
Luana Goldstein — 36 anos, São Paulo (SP) — é formada em Moda pela Escola Felicidad Duce Barcelona (Espanha) e em Publicidade e Propaganda pela FAAP. Trabalhou em empresas como O2 e C&A.
Como surgiu:
Rodrigo conta que, em novembro de 2016, após concluir um curso de negócios de impacto social, teve a ideia de investir em uma startup com essa abordagem. Nessa altura, ele fala que já tinha convencido a atual sócia e amiga Renata que empresas de impacto seriam a resposta para um propósito maior que os dois buscavam. Ele diz que os dois reencontraram Luana, com quem ele havia estudado na época da faculdade, em um happy hour. A estilista tinha acabado de deixar seu emprego e também estava em busca de “algo com mais significado”. Foi aí que a proposta de trabalhar com moda sustentável surgiu como a melhor resposta de negócios para o trio. Três dias depois desse encontro, ele afirma que a MUMO começou a dar seus primeiros passos.
Estágio atual:
A MUMO opera a partir de um escritório em São Paulo. O desenvolvimento dos produtos é autoral e o processo produtivo é terceirizado (aplicando-se o Fair Trade). Em sete meses, já vendeu 1 000 peças e ajudou a plantar 1 000 árvores.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 400 mil reais de recursos próprios no negócio.
Necessidade de investimento:
Os empreendedores estudam a possibilidade de buscar um aporte, mas ainda não definiram o valor, para expandir a coleção, investir em marketing digital e no início de operação de uma loja física.
Mercado e concorrentes:
“O mercado de moda no Brasil movimenta 200 bilhões e os 10 maiores players concentram apenas 18% das vendas. Além disso, pesquisas mostram que millennials pagariam até 50% mais por produtos que tenham responsabilidade social”, diz Rodrigo. Ele aponta como concorrentes diretos a Pano Social, Oriba e Bossa Social.
Maiores desafios:
“Temos uma deficiência em matérias-primas sustentáveis no Brasil. Não apenas em diversidade mas também em preço. Outro desafio é a falta de conhecimento do consumidor sobre os processos e impactos da indústria da moda, o 3º segmento mais poluente do planeta, perdendo apenas para carne vermelha e petróleo”, afirma o empreendedor.
Faturamento:
80 mil reais (desde o início da operação).
Previsão de break-even:
Junho de 2019.
Visão de futuro:
“Queremos que a MUMO seja a primeira empresa de impacto social a fazer um IPO”, conta Rodrigo.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
