A Slice permite às empresas internalizarem todo seu fluxo financeiro e personalizarem suas regras de transações

Dani Rosolen - 31 jan 2023 Dani Rosolen - 31 jan 2023
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Nome:
Slice.

O que faz:
É uma tech-fin que oferece às empresas a possibilidade de criarem seu próprio sistema operacional do dinheiro, tendo total controle e customização necessária, conforme o andamento e as necessidades das organizações.

Que problema resolve:
A Slice construiu uma nova camada de software, o Money Operating Systems, que conecta softwares, pagamentos e serviços bancários, permitindo que as empresas em crescimento administrem o fluxo de dinheiro próprio e de terceiros, proporcionando controle granular nas suas transações, gestão completa sobre as operações e escala, resultando em oportunidades para novas fontes de receita nas suas iniciativas digitais, sem depender de fornecedores que não conversam entre si (plataformas de e-commerce, processador de pagamento, ERP, loyalty, BaaS etc) e impedem a visibilidade do fluxo do dinheiro.

O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o MoneyOS é uma tecnologia que não demanda investimento massivo em desenvolvimento do lado do cliente, seu design pós-transacional permite manter exatamente os mesmos fornecedores atuais, entrando como uma layer adicional capaz de uni-los e suprimir seus gaps. Ainda de acordo com eles, diminuindo o risco de grandes implementações, o MoneyOS também permite crescer o uso conforme o negócio ganha escala, adicionando novos fluxos de dinheiro e criando novos produtos financeiros. 

Modelo de negócio:
A plataforma opera no modelo de SaaS, com investimentos iniciais para o setup e customização do projeto, além de um fee para as aplicações que atuam na automação dos processos transacionais.

Fundação:
Janeiro de 2021.

Sócios:
Sérgio Zanella Irigoyen CEO
Rafael Trindade Brasil  CMO

Fundadores:

Sérgio Zanella Irigoyen — 42 anos, Porto Alegre (RS) — é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com MBA em Finanças pela FGV. Tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, tendo atuado em grandes instituições nacionais e internacionais, tais como HSBC, Banco Votorantim, Bradesco, entre outras. Atuou também como tesoureiro do Grupo Multinacional Europeu, estando à frente da tesouraria das várias empresas do grupo no Brasil entre 2018 e 2021.

Rafael Trindade Brasil 42 anos, Porto Alegre (RS) atuou em multinacionais de telecomunicações como Vivo, TIM e Claro; na área de educação, trabalhou no grupo Santillana; e na área de Energia, no Grupo Mercatto Energia.

Como surgiu:
Sérgio conta que a ideia teve tração no começo da pandemia do coronavírus, quando a corrida pela digitalização e novas estratégias para a sobrevivência dos modelos de negócios ganharam muita evidência. Os dois sócios juntaram a experiência de mais de 20 anos atuando no mercado corporativo para criar uma infraestrutura base capaz de conectar e orquestrar todos os eventos transacionais de uma empresa. Assim, surgiu a Slice.

Estágio atual:
O time da startup está espalhado pelo Brasil. Com a evolução dos negócios e a necessidade de ter uma base, estabeleceu sua sede no Instituto Caldeira, em Porto Alegre. A Slice conta atualmente com seis clientes e conquistou a premiação Ranking Open 100 Startups que mais inovaram com grandes corporações, no segmento marketplaces.

Aceleração:
Participou da 3ª turma do Programa Ebulição do Instituto Caldeira.

Investimento recebido:
A Slice recebeu investimento de um grupo de investidores-anjos ligados aos sócios, em duas rodadas seed/smart money, com valor total de 4 milhões de reais.

Necessidade de investimento:
Os sócios querem captar 35 milhões de reais para expandir os negócios.

Mercado e concorrentes:
“O mercado atualmente já identifica a necessidade da existência desta camada na qual o MoneyOS se posiciona, sendo tratado como uma das tendências de inovação para os negócios em 2023. Outro ponto são as projeções para o mercado de Embedded Finance. No Brasil, falamos de uma cifra acima dos 20 bilhões de reais dentro de três ou quatro anos. E no mundo, ela pode superar a faixa dos 200 bilhões de dólares, em uma década. Trata-se de uma evolução significativa para o varejo ou qualquer outro negócio do modelo plataforma”, afirma Sérgio. “Temos alguns concorrentes que olham para o mesmo problema que identificamos, porém em outros mercados do mundo, como por exemplo a holandesa Payaut, que na sua proposta de valor também traz a liberdade para marketplaces operarem com a possibilidade de escolherem seu provedor de payments.”

Maiores desafios:
“Com a criação do MoneyOS, estamos promovendo uma nova camada de software para as empresas. Os times que estão incumbidos do desafio de avaliar a estrutura para a evolução dos seus negócios giram num círculo vicioso em torno da escolha de um novo fornecedor, investimento em desenvolvimento próprio com integração e os trade offs do legado. Nossa proposta com o MoneyOS é que estes times tenham uma base sólida com a nova camada de software, capaz de entregar liberdade para pensarem o melhor fornecedor para cada ponto que toca o seu modelo de negócio, e que não tenham preocupações com backlogs de desenvolvimento, budget ou amarras contratuais que engessam o modelo de negócio original. Além de uma inovação tecnológica, é uma mudança de mindset, sendo este nosso principal desafio, estarmos presentes na mesa em que estes times estão discutindo estas questões”, diz o CEO.

Faturamento:
Cerca de 1 milhão de reais em 2022.

Previsão de break-even:
Junho de 2023.

Visão de futuro:
“Nós acreditamos que a evolução da humanidade passa pela criação de negócios altamente eficientes, baseados em modelos novos, mais leves e alinhados com a Nova Economia. Para isso, embarcar soluções financeiras em soluções de nicho é o futuro dos negócios. Ou seja, as plataformas. A nossa visão é de que o MoneyOS destrave as amarras financeiras, empoderando negócios atuais e os que venham a surgir para que cresçam e criem novas soluções, levando a sociedade para o próximo nível.”

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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