A Zane busca garantir a ecoeficiência e a sustentabilidade na logística rodoviária com uma plataforma de gestão de frotas

Dani Rosolen - 4 maio 2023 Dani Rosolen - 4 maio 2023
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Nome:
Zane.

O que faz:
É uma plataforma de gestão de frotas que realiza o monitoramento de dados dos veículos a diesel para garantir ecoeficiência e sustentabilidade na logística rodoviária. A plataforma permite acompanhar níveis de emissão de poluentes (NOX) em tráfego real, indicadores de performances, resultados de eficiência na operação entre veículos com base em algoritmos e modelos computacionais, histórico de emissões com localização e consumo de combustível diário e alerta de problemas ou não conformidade na operação de veículos.

Que problema resolve:
Maximiza os resultados econômicos com ecoeficiência na gestão de frotas ao reduzir a emissão de gases de efeito estufa e o consumo de combustível, além de  resolver o problema da poluição do ar, responsável no Brasil por mais de 51 mil mortes anuais, de acordo com relatório publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS, 2018).

O que a torna especial:
O que torna a empresa especial, segundo o CEO André Nunes, são os valores do negócio, desde a paixão pela sustentabilidade à inovação.

Modelo de negócio:
O modelo de negócio da Zane é o SaaS, com pagamento de taxa de instalação por veículo e assinatura mensal de serviço e consultoria de solução.

Fundação:
Fevereiro de 2019.

Sócios:
André Nunes — CEO
Carlos Pires — CRO
Marcelo Tilio — CTO

Fundadores:

André Nunes — administrador com mestrado em Gestão pela PUC RJ. Tem 23 anos de experiência nas áreas de vendas e marketing de grandes empresas multinacionais como SAP e Oracle.

Carlos Pires — administrador com especialização em Finanças pelo Ibmec. Tem experiência de 25 anos em setores como serviços financeiros, tecnologia e comércio exterior em instituições como Unibanco, Banco de Montreal, VoxCred Administradora de Cartões, entre outras.

Marcelo Tilio — doutor em Engenharia Civil, com especialização em Engenharia de Software com modelagem, sistemas de informações, banco de dados e visualização da informação pela PUC RJ. Trabalha na Tecgraf e na ALIS – Soluções em Engenharia e Sistemas.

Como surgiu:
Criado por dois profissionais que vinham de experiência com funcionários de grandes empresas multinacionais de tecnologia, André e Carlos buscaram empreender com foco no desenvolvimento de solução para Cidades Inteligentes, aplicando tecnologias emergentes de IA e IoT. “Participamos do programa Founder Institute Brasil no entendimento de princípios e modelo de startup e identificamos potencial e poucas soluções para gestão de qualidade do ar nas cidades. Então, buscamos criar as primeiras ações e produto com foco no domínio da logística rodoviária”, diz André. Os empreendedores realizaram os estudos de aplicações de monitoramento de emissões veiculares através de casos no Brasil e no mundo, além de conversar com empresas europeias e norte-americanas sobre parcerias e lições de projetos IoT. “Realizamos a apresentação do modelo de solução para a Rio Ônibus (associação de empresas do RJ) e executamos o MVP na Real Auto-Ônibus.”

Estágio atual:
A Zane se encontra em fase de ganho de clientes e em busca de Product Market Fit entre a solução proposta e as expectativas do mercado consumidor.

Aceleração:
O negócio está incubados há mais de três anos no Instituto Gênesis, da PUC/RJ.

Investimento recebido:
Os empreendedores investiram 500 mil reais no negócio.

Necessidade de investimento:
“Buscamos uma rodada seed de 1.650.000 de reais  para permitir mais desenvolvimento da solução e aumento de equipe, possibilitando mais velocidade, novos contratos e melhoraria do modelo de monetização.”

Mercado e concorrentes:
“O mercado global de monitoramento da qualidade do ar em 2022 foi de 4,7 bilhões de dólares, devendo atingir 8,6 bilhões de dólares até 2032, segundo a Acumen Research and Consulting. As ações de gerenciamento da qualidade do ar ainda estão em formação no Brasil, tendo o desafio de engajamento da alta gerência e o entendimento das ações de monitoramento e gerenciamento da frota com base na visão sustentável. Nossa solução tem dois mercados: agentes público, que podem aplicar a tecnologia para auxiliar no mapeamento e gestão de qualidade do ar nas cidades; e o setor privado, que poderá utilizar a solução para melhorar a gestão sobre as frotas no âmbito ambiental, sustentável e econômico. Os veículos a diesel representam 10% da frota nacional, segundo o Sindpeças, sendo o total de caminhões e ônibus, 2,2 milhões de veículos”, afirma André. Ele menciona como concorrentes a WayCarbon, Sascar, Cobli, MiX Telematics e Ominilink.

Maiores desafios:
“Há diversos desafios, uma vez que estamos criando soluções baseadas em novos modelos de gestão de frota e emissões e o conceito ‘bottom-up’ de controle de emissões veiculares utilizando tecnologias emergentes. Um ponto de atenção é a baixa disponibilidade de conteúdo técnico, teste e carência de profissionais de tecnologia necessários no desenvolvimento do processo de construção das soluções inovadoras. Outro desafio está ligado a mudar a visão e demonstrar que os resultados de investimento em inovação podem transformar organizações e mercados, permitindo a descobertas de novas possibilidades, ganhos eficiência, otimização de processos, redução de desperdícios, e identificação de pontos de melhoria.”

Faturamento:
145 mil reais (em 2022).

Previsão de break-even:
Ainda em 2023.

Visão de futuro:
“Ser reconhecida como parceiro tecnológico para soluções de ecoeficiência que acelerem os compromissos ESG, buscando ser líder no mercado de greentechs.”

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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