Algrano, uma plataforma para comércio direto de café

Luisa Migueres - 4 dez 2015 Luisa Migueres - 4 dez 2015
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Nome:
Algrano.

O que faz:
É uma plataforma que conecta e permite o comércio direto entre produtores e torrefadores de café.

Que problema resolve:
Ela quer ajudar os torrefadores a garantir o abastecimento de cafés de alta qualidade, e aumentar a porcentagem dos produtores de café sobre o seu produto, que hoje gira em torno de 10%.

O que a torna especial:
A intenção da plataforma é transformar a cadeia de comercialização do café.

Modelo de negócio:
O acesso à comunidade e o marketing do café é gratuito para os produtores. A Algrano cobra uma taxa de serviço de 10% sobre as vendas efetuadas através da plataforma.

Fundação:
Janeiro 2014.

Sócios:
Christian Burri – Co-fundador
Gilles Brunner – Co-fundador
Raphael Studer – CFO e Co-fundador

Perfil dos fundadores:

Christian Burri – 30 anos, Zurique (Suíça) – é mestre em Física pela EPF Zurique. Christian tem dois anos de experiência em consultoria de sustentabilidade e outros dois no mercado de café. Trabalhou na Swisscom SA e foi consultor júnior na BSD Consulting.

Gilles Brunner – 30 anos, Zurique (Suíça) – é mestre em Relações Internacionais pela IHEID Genebra. Gilles tem 5 anos de experiência no comercio de café, e também é degustador. Antes, trabalhou na ECOM Trading, foi coordenador de sustentabilidade na ECOM Brazil.

Raphael Studer – 30 anos, Zurique (Suíça) – é doutor em Economia pela Universidade de Zurique. Tem experiência na área de energia, trabalhou empresas na Mecthop GmbH, BKW Energie AG, além de ter sido pesquisador e assistente de docente também na Universidade de Zurique.

Como surgiu:
Gilles trabalhou durante muitos anos no departamento de sustentabilidade da ECOM, que comercializa café mundialmente. Já os outros dois sócios começaram a se envolver com o mercado do café em 2013, quando iniciaram os planos para fundar a Algrano. As primeiras vendas ocorreram em agosto e o primeiro contêiner de cafés vendidos por produtores de café da Nicarágua foi entregue na Europa. O segundo contêiner com produtores brasileiros está apresentado agora na plataforma.

Estágio atual:
A equipe da Algrano hoje conta com seus três fundadores e um funcionário. O escritório foi transferido para Vitória (ES) durante o período em que foram acelerados pelo programa startup Brasil e, agora, o plano é voltar para a Europa até 2016. Atualmente, a plataforma conta com 190 torrefadoras e 120 produtores de café, mais de 40 países do mundo.

Aceleração:
A empresa foi acelerada por dois programas: o Startup Chile em 2013 e o Startup Brasil em 2015.

Investimento recebido:
Foram investidos 300 mil dólares em dois anos: 100 mil pelos programas de aceleração e os outros 200 mil por investidores-anjos.

Necessidade de investimento:
Uma segunda rodada de investimento foi feita em novembro deste ano. O valor não foi informado.

Mercado e concorrentes:
“O mercado de grãos de café é enorme. Somente as exportações de cafés especiais do Brasil valem mais de 1 bilhão dólares”, diz Gilles. No Brasil, ainda não existem concorrentes com a mesma proposta da Algrano. Nos EUA, a Newcrop e Beander são plataformas parecidas, mas não oferecem comércio direto ou resolvem encargos logísticos.

Faturamento:
Em agosto, a empresa faturou 15 mil dólares.

Previsão de break-even:
Em 2018.

Visão de futuro:
Em 2016, a Algrano quer consolidar o abastecimento de café na plataforma do Brasil, Nicarágua e Colômbia, e desenvolver o mercado na Europa.

Onde encontrar:
Site
Contato

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