Com tecnologia, o GoodFellas conecta praticantes, academias, equipes e treinadores de jiu-jitsu

Dani Rosolen - 30 mar 2023 Dani Rosolen - 30 mar 2023
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Nome:
GoodFellas.

O que faz:
É uma sportech que busca inovar as dinâmicas no universo do jiu-jitsu, conectando praticantes, academias, equipes e treinadores.

Que problema resolve:
Quer resolver a dificuldade de praticantes em encontrar desafios, treinadores e oportunidades de evolução no esporte de maneira eficiente e acessível. Além disso, atende às necessidades específicas das academias e professores de jiu-jitsu, que muitas vezes enfrentam dificuldades para se conectar com suas comunidades locais e atrair novos clientes. Atuando como um braço digital, a plataforma fortalece a presença online desses profissionais, facilitando a interação com potenciais alunos e fidelizando aqueles já envolvidos.

O que a torna especial:
De acordo com o CEO Rodolfo Barcellos, o que torna o GoodFellas especial é a abordagem inovadora da plataforma, que une jiu-jitsu e tecnologia de ponta, para impulsionar o desenvolvimento mútuo. “Nosso app se destaca por empregar um conjunto de recursos tecnológicos avançados, como Big Data, Inteligência Artificial e redes sociais, proporcionando aos usuários uma experiência intuitiva e personalizada no aprimoramento de suas habilidades no jiu-jitsu”, diz o empreendedor.

Modelo de negócio:
O GoodFellas lucra ao reter uma porcentagem das transações realizadas por meio da plataforma, especificamente 25% nos desafios realizados. 

Fundação:
Agosto de 2022.

Sócios:
Rodolfo Barcellos — CEO
Lucas Fernando Amorim — CTO

Fundadores:

Rodolfo Barcellos — 38 anos, São Paulo (SP) — é administrador de empresas e faixa preta de jiu-jitsu 4 graus, esporte que pratica desde os 4 anos de idade. Como atleta de jiu-jitsu e MMA, acumula uma série de títulos: é tricampeão mundial de Grappling WTKA, bicampeão do NAGA, tricampeão da CONFBEC e campeão sul-americano WTKA, CBJJE e do São Paulo Open CBJJE. Também é mentor de atletas de jiu-jitsu e MMA, além de ministrar aulas na turma de formação de policiais de Nova York e do estado de São Paulo.

Lucas Fernando Amorim — 32 anos, Suzano (SP) — é autodidata com mais de dez anos de experiência em Tecnologia da Informação, com destaque para gerenciamento de projetos Big Data. É fundador da BIPBOP, empresa de Big Data para o setor jurídico adquirida pela Jusbrasil. Já liderou projetos para a Thomson Reuters, Softplan, Meta e Oi. Amante de jiu-jitsu, pratica o esporte há seis anos e hoje é faixa marrom.

Como surgiu:
Rodolfo conta que o GoodFellas surgiu há três anos com a ideia de desenvolver um aplicativo para conectar a comunidade de lutadores de jiu-jitsu. “Desenvolvi o primeiro canvas e o projeto foi amadurecendo a partir de pesquisas e consultorias para que a ideia se tornasse um produto”, diz. Em maio de 2022, os sócios buscaram um espaço para ser o escritório e centro de treinamento da futura empresa, lançada em agosto do mesmo ano, quando houve a aceleração do processo de desenvolvimento e criação do GoodFellas App.

Estágio atual:
A sede do GoodFellas fica em Guarulhos (SP), servindo como escritório e espaço para treinamento. Hoje, a plataforma conta com 5 mil usuários que entram no app por convite, mas até 6 de abril o acesso será liberado ao público geral. 

Aceleração:
Busca aceleração.

Investimento recebido:
Os sócios investiram 1 milhão de reais no desenvolvimento do aplicativo.

Necessidade de investimento:
Os empreendedores buscam novos aportes para aprimorar o aplicativo e crescer.

Mercado e concorrentes:
“Segundo levantamento realizado pela Technavio, empresa global de pesquisa, o mercado de artes marciais deve crescer cerca de 249 milhões de dólares até 2025. Outro dado relevante é a conexão do brasileiro com o esporte que, assim como a capoeira, é a arte marcial que representa o Brasil ao redor do mundo. E essa paixão tornou o jiu-jitsu o esporte individual que mais cresce no país, com cerca de 550 mil praticantes nos 2 500 estabelecimentos de ensino somente nas grandes capitais, de acordo com dados na Wikipédia. Além disso, acreditamos que o conteúdo de tecnologia que as pessoas consomem hoje no mercado precisa de transformação. Praticar jiu-jitsu não é consumir um material gravado, mas estar conectado a um ambiente interativo e também presencial. Acreditamos também que toda a comunidade deve fazer parte e se desenvolver, tanto na luta quanto nos respectivos ganhos financeiros. Atualmente, o mercado do jiu-jitsu possui uma comunidade engajada, fiel e comprometida. Entretanto, é uma arte marcial que recebe poucos incentivos tecnológicos. Estamos em busca de ser a referência no mercado, trazendo possibilidades de novos negócios neste ramo” afirma Rodolfo. Ele cita como concorrentes indiretos as federações, “que não garantem os incentivos necessários na divulgação e ampliação para o desenvolvimento do jiu-jitsu”.

Maiores desafios:
“O maior desafio é a adequação dos usuários com a integração das tecnologias na arte marcial. Para além do presencial somente e das videoaulas, o intuito é criar uma rede que fortaleça a comunidade de lutadores. A essência do jiu-jitsu é mantida com a nova proposta, além de promover avanço nas técnicas através da inteligência artificial e analisar a melhor movimentação, execução dos golpes e técnicas. “

Faturamento:
Ainda não fatura.

Previsão de break-even:
Não informado.

Visão de futuro:
“Queremos ser referência de inovação tecnológica e incentivo das artes marciais e, principalmente, do jiu-jitsu no Brasil e no mundo tornando o nosso modelo de negócio escalável e sustentável.” 

Onde encontrar:
Site
Contato

 

Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.

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