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Como a 3M está instigando e motivando os jovens a ingressarem no mundo fascinante da Ciência

Daniella Grinbergas - 28 dez 2022 Daniella Grinbergas - 28 dez 2022
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Já parou para pensar que a Ciência está presente em tudo o que fazemos? Mas quantas iniciativas você se lembra de ter visto que despertam a curiosidade dos nossos jovens pelo tema? Há 10 anos, a 3M realiza a Mostra de Ciências e Tecnologia Instituto 3M, que forma professores e motiva alunos a ingressar no mundo fascinante da Ciência.

Em sua 10a edição consecutiva, a Mostra recebeu quase 400 inscrições de estudantes da educação básica e técnica da região metropolitana de Campinas e de Ribeirão Preto. A partir de uma avaliação criteriosa, foram selecionados 100 projetos de 48 escolas, de 20 cidades diferentes, exibidos em um grande evento no Clube da 3M no dia 15 de dezembro. De acordo com Liliane Moura, supervisora de projetos sociais do Instituto 3M:

“A Mostra incentiva a Ciência e a faz transbordar para além dos portões da 3M. Ela começa em janeiro, com a formação dos professores em metodologia de pesquisa científica, e se estende ao longo do ano com os projetos de alunos orientados por esses docentes”.

Ela explica que a parceria entre orientador e aluno é fundamental. A ideia de transformação deve vir do estudante, mas o professor tem o papel de trazê-lo para a realidade, ajudando a definir um problema real e viável, e caminhando ao lado do jovem para que ele possa concretizar sua ideia.

“O protagonismo é do aluno, que depois que coloca a proposta em prática, ainda precisa vender a ideia para os avaliadores. Aqui, a Ciência vai além do olhar investigativo e mexe com competências socioemocionais dos jovens”, comenta Liliane.

E o aluno Andrey Roque Dourado, da Escola Estadual Maria Falconi de Felício, uma das premiadas, cometa:

“Tivemos de trabalhar muito para chegar até aqui e aprendemos muitas coisas novas. A Mostra de Ciências me motivou demais e quero seguir essa área do conhecimento. Fui muito instigado e descobri uma vocação”.

Para incentivar e apoiar os estudantes na jornada da iniciação científica, a Mostra contempla diversos vencedores com premiações em sete categorias do conhecimento: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas e Engenharia. Os classificados em terceiro lugar receberam o valor de R$ 700 por projeto; os que ficaram em segundo, R$ 900; e os primeiros, R$ 1.100.

E, claro, os professores, elementos-chave para a transformação empoderadora pela educação, também foram reconhecidos pelo empenho e orientação nos projetos. O primeiro lugar, contemplado com um curso de inglês, ficou com a professora Camila Tombasco Furlan, de Campinas. O segundo e terceiro também foram reconhecidos: Roberta Borges Ferreira Pires e Ernani de Oliveira Mendes Neto.

Na sequência, as escolas também receberam premiações, uma forma de incentivar o desenvolvimento dos projetos de ciências. Receberam o reconhecimento Prêmio Escola Destaque a Escola Estadual Priscila Fernandes da Rocha (de Hortolândia), a Escola Estadual Professora Liomar Freitas Camara (de Hortolândia) e a Escola Estadual Culto à Ciência (de Campinas).

Este ano, o Prêmio Escola Pioneira foi dado a três instituições: Escola Estadual Professora Leila Mara Avelino (de Sumaré), Escola Estadual Maria Falconi de Felício (de Pitangueiras) e Escola Salesiana São José – Centro Profissional Dom Bosco (de Campinas). A premiação foi de R$ 30 mil em bens duráveis, de consumo ou prestação de serviços para cada escola, que devem ser usados para o desenvolvimento e continuidade de projetos de ciências investigativos.

Fechando o evento, foi anunciado o Prêmio FEBRACE, que classifica os semifinalistas na 21a FEBRACE, que vai acontecer em março de 2023. Os projetos da Mostra vencedores foram:

Click Help – Dispositivo contra Violência à Mulher

Alunos: Alessandro Alves de Araújo e Thayná Quinteiro (de Hortolândia)

Orientadores: Carolina Fernanda de Andrade e Leonardo Panazzolo

Um container de fibra: Um novo material sustentável para produção de containers

Alunos: Ana Beatriz Leardine Quijada, Júlia Andrade Guarnieri e Julia Teixeira Ziroldo (de Valinhos)

Orientadora: Andressa Bruscato

Biopolímero com Amido de Tamarindo que Absorve CO2

Aluna: Ana Silvia Araujo Ribeiro (de Hortolândia)

Orientadores: Carlos Henrique da Silva/ Carlos Silva e Osmair Luiz Da Silva

NÚPIK: Fertilizante concentrado em Potássio e Macronutriente Obtidos a Partir de Sementes de Abóbora Cabotiá e de Borra de Café

Alunos: Eduarda Oliveira da Silva, Jefferson Camillo Lopes e Nicolle Reis Trindade (de Santa Bárbara d’Oeste)

Orientadores: Vivian Marina Barbosa e Douglas Luis da Silva

GCRecon – Inteligência Artificial no Reconhecimento de Imagens (Animais)

Aluno: Murillo Iamarino Caravita (de Paulínia)

Orientadores: Raquel Cristina Bertolini Lot e Wagner Luiz Schmidt

“Posso afirmar que essa décima edição é a melhor Mostra em termos de qualidade de projetos que eu já acompanhei, resultado de um trabalho consistente, de muito propósito, com engajamento de muitas pessoas, e que permite alcançarmos este resultado incrível”, se orgulha Liliane.

 

Confira mais a fundo alguns dos projetos premiados:

> Dispositivo para a Escolha de Cultura Agrícola Ideal

Não tem como negar que a tecnologia pode ser uma aliada de peso no campo. Com essa proposta, os alunos Lucas Marcelino, Braian Alves e Roniere da Silva Lima, orientados pelos professores Geraldo Moreno Florentino Júnior e Camila Tombasco Furlan, criaram um dispositivo eletrônico que serve como apoio para gerenciar os dados do solo.

Funciona assim: o dispositivo permite que a coleta dos dados da terra (como pH, umidade, temperatura, fertilidade etc) sejam enviados para uma plataforma que ajuda a monitorar os índices e permite que o agricultor tome decisões com base nos dados para corrigir o solo e chegar à cultura ideal. O grande diferencial é que é possível acompanhar o dispositivo mesmo onde não há acesso à internet.

O projeto conquistou a terceira colocação na categoria Ciências Agrárias.

> GCRecon – Inteligência artificial no reconhecimento de imagens (animais)

Se a tecnologia é capaz de reconhecer a fisionomia humana e até a nossa voz, por que não seria possível o reconhecimento animal? Com essa proposta, Murillo Iamarino Caravita, orientado por Raquel Cristina Bertolini Lot e Wagner Luiz Schmidt, desenvolveu um projeto baseado em Inteligência Artificial. A ideia é utilizar o Machine Learning e o Deep Learning para identificação de gatos e cachorros em imagens.

Funciona assim: o modelo Transfer Learing foi selecionado e treinado com dados do Kaggle contendo cerca de 50 mil imagens. A precisão foi de 98% com imagens pré-selecionadas, atestando que é possível a identificação com uma Rede Neural Artificial treinada.

O projeto ficou com o primeiro lugar de Ciências Exatas e da Terra.

Bebabri MED- Seu aplicativo para lembrete de remédios

Usando a inovação tecnológica para garantir a saúde das pessoas, as alunas Geovana de Oliveira Barros da Silva e Giovanna Maria do Carmo Brilhante, orientadas por André Luis dos Reis Gomes de Carvalho e Francisco da Fonseca Rodrigues, desenvolveram um aplicativo para organização dos pacientes e terceiros com os medicamentos.

Com o auxílio de agendamentos e alarmes, fica mais fácil seguir à risca os horários da administração dos remédios e as dosagens. O projeto ainda lista como objetivos: prevenção de problemas como interação medicamentosa, aumento da consciência da importância dos tratamentos médicos e diminuição de gastos com saúde pública.

O projeto ficou com a terceira colocação em Ciências da Saúde.

> Empreendedorismo para jovens

Educar os jovens para que possam se tornar empreendedores é uma tarefa necessária para incentivar que cada um seja protagonista de suas escolhas e conquistas. Nesse sentido, a jovem Maria Clara Cruz Pianca, orientada por Ana Paula da Costa Faustino e Marcia Cristina de Souza, apresentou sua história inspiradora, com projetos motivadores, como o Clube Juvenil.

Maria Clara tem o objetivo de despertar os valores do empreendedorismo e provocar os jovens a pensar em como querem estar no futuro e o que fazer para chegar lá.

O projeto levou o primeiro lugar de Ciências Humanas.

> Sistema para Organização entre as Empresas e os Serviços de Equoterapia

s custos de uma equoterapia (método terapêutico com cavalos) é alto e poucas empresas estão dispostas a financiá-lo. Pensando em atuar nesse ponto, as alunas Ana Julia Timossi Moreira, Maitê Câmara Agnello e Phoebe Regina dos Santos Ribeiro, orientadas por Mirella Christine Caruso Cassante Ganzarolli e Rita de Cássia Gonçalves de Carvalho, desenvolveram o projeto baseado em tecnologia para que mais crianças possam ter acesso a esse tipo de tratamento.

Funciona assim: elas criaram um protótipo de um site informativo que divulga a importância da equoterapia e serve como um convite a contribuições de todo tipo: ração para os animais, tratamento veterinário e diversos recursos que possibilitem diminuir os custos com a terapia.

O projeto ganhou o primeiro lugar em Ciências Sociais Aplicadas.

> Xô Chulé – um protótipo para neutralizar o mau odor gerado nos pés pela bromidrose

O mau odor nos pés é um problema muito comum entre pessoas de todas as idades, intensificado pelo suor. Pensando em resolver a questão, os alunos Maria Luiza Ferreira Souza e Sabrina Gomes Silva, orientados por André Antonio Oliveira Callegari, desenvolveram o protótipo de um produto líquido para ser aplicado no próprio calçado.

O líquido é composto de óleo de mameleuca, que tem ação bacteriana e fúngica, e ácido benzônico, também antifungicida, diluído em álcool etílico.

O projeto ficou com a segunda colocação na categoria Ciências Biológicas.

E o desafio continua com mais incentivo à Ciência e com muitos projetos inovadores para 2023! São 10 anos de ação consistente do Instituto 3M para promover a Ciência!

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