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Conheça o software inteligente capaz de revolucionar o gerenciamento de consumo de energia elétrica

Marcus Couto - 10 jan 2018
O software de gerenciamento de microrredes da AES Tietê
Marcus Couto - 10 jan 2018
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Na medida em que o setor elétrico se transforma e evolui, novas tecnologias surgem para ajudar o cliente a lidar com esse cenário de mudança, onde a geração solar, por exemplo, se torna cada vez mais acessível e atraente ao consumidor.

A geração distribuída parte do princípio de que, utilizando tecnologias como placas fotovoltaicas para geração solar e armazenamento de energia por meio de um banco de baterias, o cliente pode se aproveitar de uma geração mais próxima ao ponto de consumo, e assim obter os ganhos de uma matriz energética mais variada, econômica e sustentável, tanto do ponto de vista financeiro quanto do ambiental, com redução nas emissões de CO2.

Esse novo cenário abre um grande leque de possibilidades. Por exemplo: tendo à sua disposição um número maior de fontes energéticas como painéis solares ou baterias, como o cliente pode fazer o gerenciamento de suas cargas da maneira mais inteligente possível? Isto é, otimizando o uso de cada tipo de geração de maneira a se aproveitar das vantagens que cada uma delas traz em diferentes situações de uso? Por exemplo, gerar energia a partir das placas solares em um momento de grande insolação ou usar energia armazenada na bateria em um momento de tarifa mais alta?

De olho nessa oportunidade, de oferecer aos clientes uma resposta a essa pergunta e dotá-los das melhores ferramentas para fazer a administração e controle de recursos energéticos, a AES Tietê começou, em 2016, a desenvolver um software de gerenciamento e controle inteligente para várias fontes combinadas de geração e consumo de energia, conhecidas como microrredes.

A tecnologia de microrredes surge precisamente como uma resposta a esse novo cenário em que o consumidor se vê na posição de administrar um número maior de fontes de consumo e geração elétricas. Trata-se de um software que faz isso de maneira automática e inteligente, oferecendo uma série de possibilidades ao cliente, como utilizar eletricidade armazenada em horários de pico da rede e fazer cortes de carga para priorizar consumos críticos de equipamentos que não podem sofrer interrupções energéticas.

“Conforme as tecnologias de geração distribuída ficam cada vez mais acessíveis financeiramente, mais clientes passam a adquiri-las”, diz Deise Yumi Asami, engenheira de microrredes da AES Tietê. “O cliente que tem um gerador de backup pode vir a ter também uma geração solar, por exemplo, pois existe a preocupação crescente com a sustentabilidade do negócio. Cada sistema de geração possui sua própria interface de comunicação, sendo preciso integrá-las em uma única plataforma para maximizar o que estes recursos podem oferecer. A microrrede faz justamente essa integração de recursos distribuídos e os otimiza, por meio de um software inteligente combinado a equipamentos e dispositivos de controle. Com essa otimização, o cliente ganha mais segurança energética a partir de uma fonte mais limpa e diversificada.”

Uma vez instalados os equipamentos necessários, de medição, controle e corte de carga, o software está pronto para trabalhar, e aí se inicia um processo de análise em busca do melhor custo-benefício para o consumo. Em um cliente que dispõe de painel fotovoltaico e armazenamento, por exemplo, o sistema pode optar por usar uma ou outra fonte em cada momento do dia, sempre em busca da melhor alternativa.

Segundo Deise, os dois principais casos de aplicação da tecnologia de microrredes são para a redução dos custos da conta de energia, otimizando os recursos energéticos distribuídos, e também para o aumento da confiabilidade energética.

“O cliente passa a ter uma ideia precisa do que está consumindo, incluindo gastos desconhecidos até então, permitindo que ele faça eventuais desligamentos e agendamentos para manutenção”, diz a especialista da AES Tietê. “Da perspectiva de segurança, ele ganha maior autonomia de fornecimento em um eventual momento de falha.”

No caso de um frigorífico, por exemplo, se houver falta de energia, o proprietário vai precisar que os geradores durem o maior tempo possível para garantir a refrigeração das câmaras de congelamento. Assim, o software pode desligar sistemas não prioritários, como de ar-condicionado, para que áreas críticas tenham abastecimento elétrico por um período estendido. Tudo isso é feito por meio de uma inteligência automatizada. O programa é capaz inclusive de fazer um “ilhamento” da unidade, isolando-a do sistema elétrico no caso de haver recebimento de energia “ruim” da distribuidora, como interrupções, que podem danificar equipamentos. Neste caso, a microrrede se desconecta temporariamente da rede elétrica e garante a entrega da energia via geração própria.

O projeto de microrredes da AES Tietê começou no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e o software responsável pela otimização foi desenvolvido desde o início. “Nosso maior desafio foi identificar as funcionalidades que faziam sentido para o cliente, onde valeria a pena gastar tempo e verba no desenvolvimento”, diz Deise. “Por isso, foi importante construir essa conexão com o consumidor final, para entender o que ele realmente quer, e o que é importante para ele. As telas foram desenhadas para serem intuitivas e criar a independência do consumidor.”

Atualmente, o foco da AES Tietê é difundir a implantação da tecnologia a potenciais clientes na área do comércio e da indústria, que tendem a se beneficiar mais das vantagens da geração distribuída e do sistema controlador de microrredes. Para os clientes que precisam de confiabilidade de energia nos seus processos produtivos ou com custos relevantes em energia, que buscam uma otimização do uso do gerador versus energia da distribuidora, a microrrede é uma excelente solução.

O COGE, Centro de Operações da Geração de Energia da AES Tietê, no município de Bauru, está recebendo em primeira mão a solução de microrredes da AES: “Estamos neste momento instalando o hardware que permitirá o ilhamento do COGE”, diz Deise. “A microrrede tem um papel fundamental para o COGE, pois todas as plantas são operadas remotamente em tempo real, 24 horas por dia, sendo muito importante a confiabilidade energética para manter o COGE em total operação. O sistema é capaz de manter o COGE com a energia fluindo em seus equipamentos mesmo em momentos de falha da rede, além de fazer uma previsão inteligente de geração e consumo, otimizando todos os seus recursos disponíveis.”

O software de gerenciamento e controle de microrredes já é parte do portfólio de produtos da AES Tietê, e está pronto para ser instalado em clientes interessados em ter um gerenciamento de recursos energéticos mais inteligente, econômico e sustentável.

Esta matéria pode ser encontrada no portal da AES Tietê. Confira o site para ler mais histórias de inovação no setor elétrico!

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