A transição energética é um importante passo que engloba, além das mudanças climáticas, aspectos tecnológicos, sociais e econômicos. Ninguém consegue alterar as matrizes energéticas mundiais da noite para o dia – trata-se de um processo que demanda tempo, pesquisa e investimento.
Este movimento traz diversos desafios – quatro deles foram eleitos como os principais, conhecidos os 4Ds da transição energética: descarbonização, descentralização, digitalização e democratização. Mas de que forma as empresas estão encarando estes desafios?
Para a CTG Brasil, propiciar o crescimento do uso de energias limpas é o core de seu negócio. Ao olhar para os 4Ds, o grupo que atua mundialmente, destaca o potencial do Brasil na nova onda de industrialização com o uso de novas matrizes energéticas.
“Ainda existe muito misticismo em torno do uso das energias renováveis, mas o futuro é o presente. A crise energética na Europa é triste, mas precipita uma mudança necessária”, afirmou Sérgio Fonseca, diretor de desenvolvimento de negócios da CTG Brasil, em uma de suas falas, no primeiro CTG Brasil Talks, um debate online, promovido em parceria com NetZero, que discutiu a transição energética e o papel das novas fontes de energia. Hoje a empresa conta com uma capacidade instalada de 8,3 GW em suas 17 hidrelétricas e 11 parques eólicos.
Já a Energisa, afirma que coloca a transição energética no centro de seu negócio e oferta produtos e soluções alinhados aos 4Ds. “Desta forma, vamos contribuir para evitar, a partir de 2026, a emissão de pelo menos 510,8 mil toneladas de CO2 por ano, o equivalente ao plantio de 3,6 milhões de árvores todo ano”, explica Tatiana Feliciano, diretora de gestão e sustentabilidade do grupo.
Segundo a executiva, em vez de criar medidas compensatórias, a empresa atua em uma estratégia de negócio que é também uma estratégia ESG. “Trabalhamos para liderar a transição energética no Brasil e impactar positivamente as localidades onde estamos presentes”, finaliza.
Veja no infográfico a seguir o que está em jogo em cada um dos 4 desafios da transição energética – e como se posicionam alguns dos principais players do momento.
Marina Sierra Camargo levava baldes no porta-malas para coletar e compostar em casa o lixo dos colegas. Hoje, ela e Adriano Sgarbi tocam a Planta Feliz, que produz adubo a partir dos resíduos gerados por famílias e empresas.
Em vez de rios canalizados que transbordam a cada enchente, por que não parques alagáveis? Saiba como José Bueno e Luiz de Campos Jr., do projeto Rios e Ruas, querem despertar a consciência ambiental e uma nova visão de cidade.