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Enel Distribuição São Paulo inova com subestação compacta

Carolina Oms - 26 ago 2019subestação compacta
Subestação compacta de Roselândia, em Cotia (SP)
Carolina Oms - 26 ago 2019
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O crescimento das cidades traz um desafio duplo para as distribuidoras de energia elétrica. A demanda por esse insumo aumenta junto com a população, enquanto o espaço disponível para sediar a infraestrutura necessária fica cada vez mais restrito e caro.

Por isso, a Enel Distribuição São Paulo passou a usar as subestações transformadoras de distribuição compactas, que permitem uma maior capacidade de ação, com mais flexibilidade e menor uso de material e espaço.

Os investimentos chegaram a R$ 23,5 milhões e beneficiaram quase duzentos mil consumidores em Cotia, Itapevi, Jandira e Santana de Parnaíba, na Região Metropolitana de São Paulo, além da capital.

De acordo com Rogério Carneiro, coordenador de Gestão e Supervisão de Obras em Alta Tensão da empresa, a subestação compacta é construída em um chassi pré-fabricado que inclui todos os equipamentos de controle e potência pré-montados em uma única base. Essa mesma estrutura inclui também a sala de controle e eletrocentro, onde estão instalados todos os painéis de comando.

“Essa é uma solução diferente de tudo o que usamos até agora. Por ser compacta, a construção dela é mais rápida e aplica uma tecnologia que reduz o tempo de energização em três vezes, quando comparado a uma subestação convencional”, diz.

Esta inovação permitiu o atendimento ao crescimento da demanda de energia nessas regiões, aumentando a confiabilidade do sistema elétrico. “Com as subestações, ampliamos a capacidade do sistema elétrico, permitindo assim, uma melhoria na qualidade do fornecimento de energia elétrica da região”, resume.

 

Quando a inovação chega de caminhão

A subestação é instalada em um terreno já previamente ocupado por uma faixa de linha de transmissão aérea, o que exige que ela tenha largura máxima de 16 a 20 metros. Já a montagem dos equipamentos em uma única estrutura permite que tudo seja transportável na forma montada, com o auxílio de caminhões.

Além de móvel, a instalação e energização da subestação é menos complexa e requer tempo reduzido quando comparada com as subestações tradicionais, pois já saem montadas da fábrica. A solução adotada ainda permite eventual troca do transformador para aumentar a potência utilizada, além de fazer uso de sistemas de inteligência que transferem cargas automaticamente em caso de problemas (o chamado sistema “self-healing”).

 

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