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O Polvo Lab busca produtos relevantes pelo país, capacita os produtores e cria marcas que se conectam com o público

Dani Rosolen - 6 out 2022 Dani Rosolen - 6 out 2022
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Nome:
Polvo Lab – Economia Criativa de Impacto.

O que faz:
Busca produtos relevantes em todo o Brasil que possam se conectar com uma cadeia produtiva de impacto social e ambiental, trabalha e desenvolve esses itens a ponto de garantir que sejam o melhor do seu segmento, apoia e qualifica os agentes locais, criando uma marca forte, que traga impacto e engaje o consumidor.

Que problema resolve:
Resolve a falta de recorrência e “sofisticação” dos produtos brasileiros (em relação à marca e capacidade de produção), apoia as associações e cooperativas para crescerem e capacita e acompanha pequenos empreendedores em diferentes biomas, conectando-os a mercados potentes.

O que a torna especial:
Segundo as fundadoras, o que torna a empresa especial é trabalhar o ciclo de toda a cadeia produtiva, começando pela curadoria dos itens até levar o produto ao mercado. “Para fazer isso, necessariamente passamos pela padronização do processo de produção e pela capacitação dos envolvidos. Hoje existem muitos atores atuando em cada etapa deste processo, mas o Polvo Lab é o único que atua em todas essas fases, garantindo por um lado a certeza de um produto premium, além da emancipação da população envolvida no processo de produção, para ganhar autonomia e liberdade de escolha”, diz Ana Maria Diniz, CEO da empresa.

Modelo de negócio:
Depois de realizar a pesquisa, curadoria, investir na produção/educação/preparação até o produto estar pronto para ser comercializado, o Povo Lab fica com 15% do valor de venda.

Fundação:
Julho de 2021.

Sócias:
Ana Maria Diniz CEO
Gabriella Marques COO

Fundadoras:

Ana Maria Diniz 61 anos, São Paulo (SP) é formada em Administração de Empresas, com especialização pela Harvard Business School. É fundadora do Instituto Península e uma das fundadoras dos movimentos Todos Pela Educação, além de conselheira da Parceiros da Educação. Também é conselheira da Península Participações e sócia-fundadora da Sykue Agro

Gabriella Marques 37 anos, Piracicaba (SP) é empresária, com especialização em Entrepreneurship & Innovation pela Babson College, com atuação nas áreas de compras, operações e estratégia em diversas multinacionais, principalmente em Corporate Real Estate. Lidera as iniciativas União SP e UniãoBR para mitigação do gap social decorrente da Covid-19. É empreendedora na área da arte e no mercado imobiliário.

Como surgiu:
Segundo as fundadoras, elas tinham a percepção de que muitos produtos no Brasil poderiam ser trabalhados de forma mais profissional, com uma estratégia comercial mais potente, agregando valor, marca e garantindo qualidade a esses itens. Assim, decidiram criar o Polvo Lab, um laboratório de Economia Criativa de Impacto que tem como proposta transformar iniciativas sociais em negócios rentáveis, sustentáveis e longevos. “A indignação em relação à falta de caminhos para gerar oportunidades para a população da base da pirâmide social e ao mesmo tempo a crença de que o país tem muitas potencialidades de produtos incríveis, dada a sua biodiversidade, nos moveram para agir, criando uma iniciativa para endereçar de um lado um problema social e de outro uma oportunidade gigantesca para desenvolver seus produtos, muitas vezes únicos, de forma mais profissional”, diz Ana Maria.

Estágio atual:
Em um ano de operação o Polvo Lab desenvolveu um produto em parceria com a Cooperativa Mista dos Apicultores
da Microrregião de Simplício Mendes (COMAPI), no sertão do Piauí, transformando o trabalho do grupo em um produto gourmet e criando a marca Mel Mesmo. De acordo com as fundadoras, esse trabalho com a primeira marca criada pelo Polvo Lab já impactou 250 famílias. A empresa tem
outras nove oportunidades em análise, sendo duas delas em andamento — uma relacionada ao cacau e outra a derivados de leite de cabra (ambos os projetos são da Bahia).

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
Até o momento foram investidos 1,2 milhão de reais das próprias sócias no negócio.

Necessidade de investimento:
As empreendedoras pensam em captar um primeiro aporte de 5 milhões no primeiro ano para acelerar as duas iniciativas da empresa em estágio mais maduro.

Mercado e concorrentes:
“O mercado é extremamente promissor, por outro lado é desafiador do ponto de vista de consumo consciente. Ele precisa ser melhor informado sobre as oportunidades de fazer a diferença e ‘mudar o mundo’ através do seu próprio poder de consumo”, afirma Gabriella. Sobre concorrentes, ela diz que são os produtos tradicionais que já estão nas gôndolas, mas que não causam nenhum tipo de transformação social ou ambiental.

Maiores desafios:
“Os maiores desafios são foco e velocidade no desenvolvimento dos produtos finais. O consumidor só enxergará a relevância de consumo se o produto for realmente bom”, conta Gabriella.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Em três anos.

Visão de futuro:
“Queremos que um milhão de brasileiros sejam impactados positivamente através de nossos produtos até 2031”, diz Gabriella.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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