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Prospera e Greener se juntam para impactar 60 milhões de famílias no Brasil

Bárbara Caldeira - 20 out 2023
União de empresas traz proposta inédita que abrange todas as letras do “ESG” e busca zerar a conta de energia e reduzir a pegada de carbono de todos os brasileiros. Na foto, da esquerda para a direita: Claudio Olimpio, co-fundador da Greener, Marcelo Freitas, fundador da Prospera, e Leandro de Abreu, CEO de Prospera + Greener
Bárbara Caldeira - 20 out 2023
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De um lado, a Prospera, plataforma de benefícios que oferece soluções para reduzir os custos de energia de famílias, pequenas e médias empresas apostando em fonte limpa: a solar. De outro, a Greener, startup que atua na preservação da Floresta Amazônica e na compensação de emissões de carbono. Qual tem mais condições de gerar impacto no Brasil e no planeta?

Bom, as duas juntas. Prospera e Greener uniram forças e se tornaram Prospera + Greener, a primeira plataforma de benefícios sustentáveis do setor de energia renovável e mercado de crédito de carbono. A partir de janeiro 2024, a operação passa a ser oficialmente uma só.

Unindo propósitos, o verde prospera

“Foi um encontro de dois propósitos muito fortes. As duas empresas estavam na mesma estrada e indo na mesma direção”, reflete Leandro de Abreu, CEO do novo negócio, que nasce com a proposta de zerar a conta de energia e reduzir a pegada de carbono de todas as pessoas do país.

Ele, que veio para a fusão via Prospera, explica que as companhias perceberam o potencial da estrutura já criada para embarcar também os ativos ambientais da Greener — que, por sua vez, tem a solidez e a eficácia do seu trabalho como pontos de destaque.

Até então, a adesão de empresas ao programa Meu Prospera, sendo indústrias ou comércios, impacta toda a cadeia produtiva, porque não só as companhias podem fazer uso dos créditos de energia gerados pelas usinas de energia solar para reduzir a própria conta de luz, mas também a de pessoas físicas.

Em outras palavras, a plataforma permite que pessoas tenham acesso a um vale-energia para substituir parte da sua eletricidade por energia limpa e reduzir custos. Agora, a pegada de carbono também está contemplada na plataforma, que tem abrangência nacional.

ESG com todas as letras

“Com a nova estrutura, temos a Greener fortalecendo a pegada ‘E’ (ambiental) do ESG, com a preservação de florestas, a Prospera fortalecendo com a pegada ‘S” (social), e as nossas tecnologias combinadas auxiliando na governança (‘G’) com rastreabilidade e confiabilidade destes créditos”, explica Leandro.

“Para as empresas realmente preocupadas com ESG, Prospera + Greener é uma alavanca para ajudar a fazer ESG na prática, especialmente auxiliando em uma das maiores dificuldades: levar benefícios para o consumidor final, a pessoa física, que está lá na outra ponta”

Vale lembrar que um dos maiores trunfos da tecnologia da Greener é garantir a legitimidade de cada tonelada individualizada de carbono mapeada em suas áreas de preservação ambiental (que gera um crédito verde, chamado Greener Preservation Token, ou simplesmente GPT) para evitar contagem dupla do crédito de carbono e o greenwashing.

“Uma coisa é uma empresa adotar estratégias de sustentabilidade em aspectos marginais ao negócio, como por exemplo a destinação de resíduos em uma indústria automotiva. É mais ‘fácil’ que esse greenwashing aconteça. Outra é quando a estratégia está no core business da companhia”, comenta.

Para ele, o que a plataforma de benefícios Prospera + Greener oferece ataca justamente o coração dos negócios, não apenas de um, mas de toda a cadeia produtiva. Contando com tecnologias combinadas que garantem segurança e confiabilidade nas transações dos ativos ambientais, é impossível recorrer à tal “maquiagem verde” utilizada por muitas empresas.

“Estamos oferecendo a possibilidade de uma estratégia ESG sólida e rastreável para as organizações. Vamos conseguir colocar isso dentro dos processos vitais das empresas”, explica.

“Com Prospera + Greener, aumentamos a capilaridade do nosso impacto”

Sozinha, a Greener conseguia atuar fortemente na preservação da Floresta Amazônica e da comunidade local. Parte da receita proveniente da venda dos GPTs da greentech é destinada a apoiar a Associação Agroextrativista Aripuanã-Guariba (ASAGA), localizada em Apuí, cidade do interior do Amazonas, formada por moradores ribeirinhos que vivem da extração de óleo de copaíbas, castanhas, pesca e caça de subsistência.

Já em Prospera + Greener, o impacto se expande por todo o território nacional. O CEO do novo negócio explica:

“Temos, hoje, 17 usinas de energia solar espalhadas por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Piauí, Ceará, Alagoas, além do Distrito Federal. Mas somos capazes de gerar créditos de ativos ambientais para empresas e pessoas em qualquer lugar do nosso país. A capilaridade do impacto é muito maior”

Para Leandro, é a tecnologia que amarra tudo isso. “Temos toda a preservação ambiental da Greener na região Norte, com todo o conjunto de ativos de energia solar em vários estados da Prospera, e é a nossa tecnologia que faz com que esse impacto cresça para qualquer cidade”, diz. Ele acrescenta que o modelo de negócios é, inclusive, fácil de ser exportado, mas esse não é o foco no primeiro momento.

A meta estabelecida pela fusão é ambiciosa: impactar aproximadamente 60 milhões de famílias brasileiras em cinco anos.

“Estamos mirando o impacto real nas classes C e D, para quem a realidade é muitas vezes ter que escolher entre pagar a conta de luz ou comer. Queremos que as pessoas não precisem fazer essa escolha”, explica.

O objetivo é possível pela estrutura da operação: o varejo faz com que o vale-energia/carbono chegue até mesmo em pessoas de cidades pequenas e isoladas, já que são comércios nos quais a população inevitavelmente vai, como farmácias e mercados. “É ali que geramos impacto positivo de cadeia para cadeia e ajudamos as pessoas a se desenvolverem”.

“O momento dos mercados de energia e de carbono foi decisivo para a fusão”

Sobre o momento em que a fusão das empresas verdes se realiza, Leandro brinca: “às vezes o alinhamento dos planetas acontece de forma que tudo dê errado, mas não foi esse o caso. Tudo se alinhou para que a união Prospera + Greener acontecesse no momento certo”.

No início de outubro, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que regulamenta o mercado de carbono no Brasil. Assim, passa a existir o Sistema Brasileiro do Comércio de Emissões (SBCE), que regula as emissões de empresas que emitem acima de 10 mil toneladas por ano.

“Isso posiciona o Brasil em outro patamar. Podemos ir para a COP com uma regulamentação sólida”, comenta o CEO da Prospera + Greener. Em relação à energia, ele afirma:

“Os aumentos constantes das tarifas de energia que afetam os brasileiros, especialmente das classes C e D, mostram a relevância da nossa iniciativa. A gente quer levar para quem mais sente no bolso esse ajuste um benefício para aliviar o orçamento doméstico amparado por um mercado regulado”

Planejando dobrar a estrutura operacional até o final do ano, Prospera + Greener vê um potencial exponencial de crescimento logo à frente. “Unimos conhecimento, tecnologia e propósito no momento certo, em que o mercado está se fortalecendo. Muita coisa boa vem por aí”, comenta Leandro.

Claudio Olimpio, co-fundador da Greener, acredita que a fusão coloca Prospera + Greener na liderança da transformação para um futuro mais sustentável. “A fusão não apenas fortalece nossa posição no mercado, mas também nos permite sair na frente na busca por soluções inovadoras e ecologicamente conscientes”, comenta.

Para Marcelo Freitas, fundador da Prospera, os benefícios oferecidos pelo novo negócio encorajam a mudança de hábitos. “Ainda, promove a conscientização sobre a importância de escolhas ecologicamente corretas para o meio ambiente e o impacto coletivo que elas têm”.

Para saber mais sobre Prospera + Greener, clique aqui!

 

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