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Qualidade de vida também significa morrer com autonomia e dignidade: uma conversa franca sobre morte voluntária assistida

Bruno Leuzinger - 14 ago 2025 Bruno Leuzinger - 14 ago 2025
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Ninguém escolhe quando e como nascer. Mas deveria ser um direito humano decidir quando e como morrer — especialmente quando a vida se torna insuportável.

No Brasil, o debate sobre os direitos de fim de vida ainda é envolvido em tabus, dilemas e desinformação. Agora, um movimento começa a ganhar força para que o tema seja discutido e acolhido de forma aberta e ética.

Uma das vozes à frente dessa pauta é o jornalista e fundador do Draft, Adriano Silva. Autor de O dia em que Eva decidiu morrer (Vestígio, Grupo Autêntica, 2025), ele narra no livro a história real de uma filósofa brasileira que, após um AVC devastador, viaja à Suíça para se submeter à morte voluntária assistida (MVA) — procedimento ainda proibido no Brasil.

“Quando a gente fala sobre morte voluntária assistida, estamos falando sobre garantir qualidade de vida e bem-estar aos indivíduos até o último momento, porque ninguém pode ser obrigado a ter uma morte pavorosa, ninguém pode ser obrigado a ter um processo de morte diferente daquilo que gostaria de viver. E essa é a situação que nós temos hoje no Brasil”

No novo episódio do Drafters, Adriano conversa com o editor Bruno Leuzinger sobre os direitos de fim de vida, em especial a MVA, explica como a prática é regulamentada em outros países, fala sobre testamento vital e destaca questões nas esferas jurídica, médica e religiosa que ainda impedem o avanço da pauta por aqui.

Adriano também apresenta a Eu Decido, primeira associação brasileira dedicada ao tema e da qual ele é vice-presidente (além de idealizador da Boa Morte, plataforma que traz conteúdos sobre os direitos de fim de vida).

Mais do que uma entrevista, o episódio é um convite a repensar o nosso direito de viver e morrer com dignidade. Assista.

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