Responda rápido: seu notebook é pessoal, profissional ou ambos?

Bruno Leuzinger - 11 nov 2015
Luis Gonçalves, presidente da Dell Brasil: "As novas tendências de trabalho exigem uma mudança nas relações”
Bruno Leuzinger - 11 nov 2015
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O mundo hoje cabe no bolso. Ou na mochila, se você estiver levando o seu tablet ou notebook. Mobilidade é o conceito-chave da sociedade moderna: uma ideia poderosa e sem volta com consequências menos óbvias do que o surto de “hipnose coletiva” que acomete as pessoas em locais públicos (ou não), os olhos vidrados na tela do smartphone. As mesmas tecnologias que tornam o “mundo móvel” vão embaralhar cada vez mais as fronteiras entre a vida pessoal e a profissional. E isso pode ser bom.

Na prática, já acontece. Quem nunca agendou uma reunião pelo celular durante algum momento de lazer? Ou, ao contrário, usou o computador do trabalho para imprimir um boleto (ou algo mais agradável, como um ingresso de cinema)? Segundo o Global Evolving Workforce, um estudo promovido pela Dell, três em cada quatro brasileiros acessam o e-mail corporativo fora do horário do expediente. Um contingente inferior, mas ainda significativo (59%), faz chamadas de trabalho antes ou depois do escritório.

Home Office e BYOD

Feita com 4.764 funcionários de pequenas, médias e grandes empresas de nove setores em 12 países (África do Sul, Alemanha, Brasil, China, França, Emirados Árabes, EUA, Índia, Japão, Reino Unido, Rússia e Turquia), a pesquisa mostra que os brasileiros são os que mais levam equipamentos profissionais para casa, seja para trabalhar remotamente (40%), seja para uso pessoal (37%), e os que mais acessam conteúdos pessoais no escritório (71%) ou fazem uso de tecnologias pessoais para se conectar à rede corporativa (56%).

É, portanto, uma via de mão dupla, em sintonia com uma ideia que faz todo sentido hoje: a de que o poder de escolha sobre a ferramenta de trabalho caberá cada vez mais aos funcionários (por sua vez cada vez mais acostumados às tecnologias). Essa ideia se reflete, em parte, nas políticas de home office e em tendências como o BYOD (Bring Your Own Device, “Traga Seu Próprio Dispositivo”), arranjos de trabalho mais flexíveis que elevam o grau de satisfação da equipe e a produtividade da empresa – mas também trazem riscos.

“Existe um desafio cultural, pois essas novas tendências de trabalho exigem uma mudança nas relações”, diz Luis Gonçalves, presidente da Dell Brasil, líder em venda de computadores no país. “Nesses novos modelos, as pessoas passam a ser cobradas pelos resultados reais e não mais pelo cumprimento de horários. E existe um desafio tecnológico, relacionado a garantir a segurança e gestão do acesso à rede corporativa.”

Segurança em foco

Neste contexto de mobilidade, em que os dispositivos pessoais permeiam a esfera corporativa e vice-versa, a segurança das informações é um ponto central e urgente. Em outubro, no último Dell World (evento anual realizado em Austin, no Texas), a empresa divulgou uma prévia de novas aplicações em bloqueio de códigos maliciosos e autenticação para usuários de aplicativos na nuvem, que chegarão em breve ao mercado.

Outras inovações já são realidade. Renovada em março, a série Latitude, linha de computadores corporativos da Dell, apresenta recursos para gerenciamento remoto e integração rápida às redes internas das empresas, configurações opcionais de inicialização segura e encriptação de dados, além de facilidades como teclados com leitor biométrico.

No Brasil desde 1999, a Dell saltou, em um ano, da quarta posição para o topo da lista nacional em número de computadores vendidos, com 18,7% de participação no mercado no segundo trimestre de 2015, segundo a consultoria IDC Brasil. A linha de produtos inclui notebooks, desktops, ultrabooks, tablets, conversíveis (os chamados 2-em-1, que funcionam como notebooks e tablets), All-in-Ones e workstations.

Computadores são um pilar essencial para manter a marca próxima de seus clientes, mas o objetivo é alçar voo cada vez mais alto como fornecedora de TI de ponta-a-ponta. Para pôr de pé essa estratégia, a Dell fez uma série de aquisições nos últimos anos, incorporando empresas e soluções como a Wyse (de computação em nuvem) e a Quest (gerenciamento de dispositivos conectados à rede corporativa).

“A Dell é hoje a única fornecedora de TI com um portfólio completo de soluções – com hardware, software e serviços – voltado a atender usuários e empresas dos mais diversos portes e perfis”, afirma Gonçalves.

 

 

 

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