Seleção Draft – Acelerando a América Latina

Dani Rosolen - 28 jan 2019Parceria de sucesso: cada vez mais as aceleradoras norte-americanas estão acolhendo as startups latinas.
Parceria de sucesso: cada vez mais as aceleradoras norte-americanas estão acolhendo as startups latinas.
Dani Rosolen - 28 jan 2019
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Acelerando a América Latina
O The Next Web destaca que as aceleradoras norte-americanas estão “adotando” startups latinas — e que os resultados estão valendo a pena. O texto (link acima) afirma que só depois de 2012 três das principais aceleradoras dos Estados Unidos (500 Startups, Y Combinator e Techstars) passaram a aceitar negócios latinos em seus programas. A investida se mostrou um sucesso. Muitas dessas startups internacionalizaram a operação enquanto outras consolidaram a atuação na América Latina. O artigo aponta exemplos como a colombiana Rappi, alçada ao status de unicórnio no ano passado e acelerada pela Y Combinator, a ContaAzul, que ganhou o impulso da 500 Startups, e a chilena Voyhoy, que decolou com o apoio da Techstarts.

 

Startups de meios de pagamento
A ACE Cortex, unidade de inovação corporativa, junto com o boostLAB, programa da aceleradora em parceria com o Banco BTG Pactual, divulgou um relatório sobre tendências de startups no mercado de meios de pagamento. Segundo o estudo, o Brasil possui 114 negócios ativos do tipo divididos em três subsetores: emissores (novas formas de pagar, como QR Code), adquirentes/subadquirentes (maquininhas de nicho) e carteiras digitais. Dos cinco unicórnios brasileiros anunciados no ano passado, três são empresas desse setor (NuBank, PagSeguro e Stone). O ticket médio dos aportes realizados nesta área passou de 33,8 milhões de reais, em 2016, para 139 milhões de reais, em 2018. Além de números, o levantamento mostra como grandes players têm lidado com o novo cenário e como funciona este mercado em outros países. Para acessar a pesquisa é preciso se cadastrar no link acima.

 

Robôs x empregos formais
Os robôs ameaçam 54% dos empregos formais no Brasil. É o que afirma o estudo do Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações, da UnB, divulgado pela Folha de S.Paulo. Segundo os pesquisadores, a automação fecharia 30 milhões de vagas até 2026 — caso todas as empresas decidam substituir a força humana pela tecnologia. No entanto, os números não devem assustar, pois em muitas funções a substituição pode não acontecer por questões econômicas, políticas ou mesmo por ser inviável. Neste último caso, o link acima cita os profissionais de taquigrafia. Embora o trabalho pareça antiquado para a era digital, ele não desaparecerá tão cedo, já que os programas de reconhecimento de voz cometem tantos erros que a rechecagem toma mais tempo que a digitação.

 

Eco-Desafio10
Vão até 28 de fevereiro as inscrições para o Eco-Desafio10 | Prêmios de Sustentabilidade. A competição, realizada em parceria pela PepsiCo e a Young Americas Business Trus (YABT), é voltada para empreendedores de 18 a 34 anos da América Latina e do Caribe com soluções para desafios na área de Nutrição, Meio Ambiente e Mulher (redução da desigualdade de gênero). Os vencedores receberão 5 mil dólares para serem investidos no projeto. Mais informações no link acima.

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