Como makerspaces estão mudando a economia
Já se passaram três anos desde que Chris Anderson escreveu Makers, argumentando que estávamos entrando em uma nova revolução industrial, onde cada um conseguiria produzir qualquer tipo de inovação (física ou não) dentro de uma garagem. E aí estão as impressoras 3D e os fab labs ganhando cada vez mais espaço. Estima-se que existam algo em torno de 2 000 makerspaces ao redor do mundo. Esse texto do The Atlantic traz bons insights para quem está conhecendo agora o universo maker, que se equilibra em três pilares:
1) os espaços compartilhados;
2) o crowdfunding;
3) o comércio local.
Este último item é especialmente importante, uma vez que modifica economias locais e dá espaços para novos players surgirem. O autor também comenta que, depois da impressão tridimensional, o próximo movimento a ganhar força deverá ser o biohacking. Leia o texto completo no link acima.
Esqueça as grandes redes sociais, foque nas comunidades
Já percebemos que as grandes redes sociais não dão a mesma voz para todo mundo. No Twitter, por exemplo, muitos dos usuários são passivos, apenas ouvindo o que os mais famosos têm a dizer. Em contrapartida, desconhecidos estão encontrando voz em redes sociais menores e mais nichadas. Mais do que ganhar espaço, elas estão construindo verdadeiras comunidades. Para encontrar seu público e falar diretamente com ele, não adianta mais recorrer apenas a grandes mídias, como Facebook e Twitter. Para formar e manter uma audiência fiel a seu produto ou serviço, você deve procurar ou criar comunidades menores, onde há mais espaço para ouvir um ao outro. É o que esse texto do The Next Web, no link acima, defende muito bem.
Cidades estão usando dados abertos para melhorar
Na última semana a Bloomberg criou a “What Work Cities”, uma iniciativa que doará 42 milhões de dólares para ajudar a cidades trabalharem melhor com dados abertos. Pensando nisso, o pessoal da City Lab fez um texto bacana mostrando como três cidades norte-americanas já usam dados abertos para evoluírem. New Orleans, por exemplo, criou um mapa colaborativo para os cidadãos acompanharem as lutas contra pragas. Já São Francisco fez uma parceria como Yelp para que as pessoas ajudem a prefeitura avaliar a limpeza de restaurantes. Louisville, por sua vez, conseguiu descobrir onde as pessoas usam mais inaladores, para planejar onde deve investir mais para melhorar a qualidade do ar.
O neoludismo e o medo das novas tecnologias
Já ouviu falar neoludismo? É uma corrente de pensamentos derivada do ludism – movimento proposto por Nelson Ludd, e que se posicionou contra as máquinas na revolução industrial. Naquele contexto, a ideologia tinha uma motivação bem clara: os operários estavam perdendo seu ganha-pão. Hoje, muitas pessoas ainda oferecem resistência a novas tecnologias. Mas, como as motivações são muito diferentes, as formas também são. E é aí que surgem as várias correntes do neoludismo, com a turma do “espera aí, vamos pensar um pouco nisso”, a do “vamos queimar tudo”, a do “a tecnologia está nos deixando doentes” e tantas outras. O Gizmodo explica as principais vertentes em um texto bem interessante e didático, disponível no link acima.