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Sem multas nem juros altos: saiba a hora certa de antecipar os recebíveis de seu negócio

Daniel Schneider - 23 nov 2018
Thiago Vicente, do Mercado Pago: "A antecipação faz sentido quando o custo de ter aquele dinheiro é menor do que os ganhos que o vendedor vai ter com ele.”
Daniel Schneider - 23 nov 2018
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Acontece nos melhores negócios: falha no planejamento, queda nas vendas, aumento da inadimplência, outros imprevistos. Os motivos são os mais variados, mas o resultado que preocupa é o mesmo: você precisa de mais dinheiro em caixa para honrar seus compromissos e evitar entrar no cheque especial, atrasar o pagamento da fatura do cartão ou de outros empréstimos. Afinal, você não quer pagar multas e juros altos, não é? Como, então, resolver o problema?

Todo empreendedor sabe que há várias maneiras de “comprar” dinheiro. Numa situação emergencial, vale, então, a mesma lógica econômica, básica, de conseguir o valor necessário pelo menor custo possível. Mas não é tão simples quanto parece, pois há variáveis importantes nesta equação. Compensa pegar um empréstimo? Ou será que vale a pena receber antecipadamente o dinheiro das suas vendas a prazo? Na primeira opção, você usa agora um dinheiro que não é seu para depois devolvê-lo (com juros, claro). Na segunda, o dinheiro já é seu, mas você abre mão de receber mais no futuro (e, neste caso, no fluxo) para receber menos imediatamente. Como esse dinheiro já é seu mesmo, os custos de antecipação normalmente são menores que os de outras modalidades de crédito. Mas isso não faz da antecipação uma decisão incontestável, “no-brainer”, como diria um americano. Você precisa, sim, avaliar se vale a pena no seu caso.

“O Brasil está entre poucos países no mundo em que o parcelamento sem juros é um fenômeno”, lembra Thiago Vicente, executivo sênior de vendas do Mercado Pago. “Muitos consumidores frequentemente parcelam suas compras no cartão, assim. Por isso, é comum empresas de todos os portes precisarem antecipar para casar o fluxo de caixa com as necessidades de liquidação.”

Vicente continua: “O primeiro fator que a empresa tem que avaliar é algo que pode parecer banal, mas não é. A empresa precisa entender se quando ela antecipa a carteira de crédito a taxa não é maior que o lucro líquido numa venda”, alerta. “O vendedor precisa fazer seus cálculos direitinho, avaliar o valor bruto do produto, tirar os custos de operação, impostos e outros custos financeiros para, aí sim, entender se vale a pena antecipar ou não, porque, muitas vezes, o custo dessa operação pode ser exatamente o lucro que a empresa teria.”

Se este for o caso da sua empresa, é necessário repensar a operação. “Se o custo da operação mais a antecipação forem maiores do que o lucro líquido, o vendedor tem que rever a cadeia de custos, pensar se vale a pena subir os preços ou simplesmente não fazer antecipações”, explica Thiago “É frequente um vendedor antecipar suas parcelas na ânsia do momento e não perceber que está sacrificando ali seus próprios ganhos. Há diversos relatos de pessoas que acabam pagando para vender, que movimentam mas não lucram”, alerta. Em outras palavras, você precisa conhecer muito bem as operações da empresa para decidir sobre a antecipação ou, na verdade, sobre qualquer outra modalidade de crédito. “Recomendo cotar e fazer contas”, resume Thiago.

Você, que já fez o dever de casa direitinho e conhece bem suas operações, tem, então, um segundo ponto a considerar: o custo da antecipação. Thiago explica que é comum as próprias adquirentes cobrarem taxas nominais confusas, que não ficam claras para o vendedor menos informado. Afinal, as operações de antecipação envolvem juros compostos. “Isso precisa estar muito claro para o vendedor. Muitas vezes ele não percebe que aqueles são juros compostos ou não tem familiaridade com esse tipo de cálculo e acaba pagando mais caro do que esperava”, esclarece. Os clientes do Mercado Pago não têm esse problema, porque a empresa informa as taxas de maneira clara e simplificada, para que o vendedor não seja pego de surpresa. Se é o seu caso, você pode acessar as taxas padrão neste link , para vendas via maquininha Point, ou neste outro, para as vendas online. Não custa repetir: essas tarifas são o padrão de parcelamento. As tarifas específicas para a sua empresa podem ser diferentes. O MPago oferece, por exemplo, descontos de acordo com o faturamento.

E há, ainda, um terceiro ponto a ser considerado: sua empresa realmente precisa desse dinheiro agora? O que você consegue fazer com ele? “Talvez o melhor caminho seja não antecipar, para não ter que pagar a taxa de antecipação”, pondera Thiago. Mas vale lembrar que estamos hoje com a Selic  mais baixa da série histórica, então todas as taxas de crédito tendem a ser menores, incluindo as de antecipação. “Com isso, pode valer a pena antecipar sim, para investir no negócio, ampliar as vendas para marketing digital, ter mais dinheiro na operação ou, dependendo da raiz, negociar melhor com os fornecedores mediante um pagamento antecipado”, analisa Thiago. “A antecipação tende a fazer sentido quando o custo de ter aquele dinheiro é menor do que os ganhos que o vendedor vai ter com ele”, explica. Isso porque seria difícil conseguir taxas mais baixas num banco, por exemplo. “Tenho notado uma mudança na estratégia de várias empresas, que passaram a antecipar no último ano por causa das taxas mais baixas”, conta Thiago.

O gerente de e-commerce da Bilheteria Virtual, Daniel Martins, faz antecipações com frequência. “Trabalhamos com Mercado Pago nas nossas vendas online, mas nossas antecipações nunca são para nossa empresa”, esclarece. “Só antecipamos a pedido dos nossos próprios clientes, que são as produtoras de eventos. Quando eles precisam antecipar, nos procuram e a gente então pede a antecipação e repassa o dinheiro mediante o pagamento de uma tarifa.”

Isso porque a Bilheteria Virtual não vende produtos próprios. “Nós somos um canal de vendas para as produtoras de eventos, então grande parte do dinheiro que transita nas nossas contas não é nosso, mas das produtoras. Então a gente só antecipa quando as produtoras têm essa necessidade”, explica. “Para esse tipo de situação, a antecipação funciona muito bem. A gente usa com certa frequência”, conta. Para quem está considerando uma antecipação, Daniel também recomenda fazer as contas:

“Se há dinheiro em caixa, não vale a pena, porque uma aplicação de baixo risco com liquidez não rende mais do que as taxas de antecipação. Agora, se a empresa estiver prestes a pagar juros, multa, então vale a pena antecipar”.

Em outras palavras, se o retorno do investimento é maior que o custo da operação, vale a pena, financeiramente falando. Mas há situações em que não é tão simples comparar esses custos e rendimentos. Se a intenção da empresa em antecipar é usar o dinheiro para fazer investimentos, é necessário ponderar as vantagens que aquele aporte vai trazer. “Se for um investimento pontual que precisa ser feito para não perder o timing, faz sentido antecipar sim”, avalia Daniel. “Mas é legal você analisar as datas dos recebimentos para tentar antecipar uma quantia que não esteja com uma data de recebimento muito distante. Quando a data é próxima, a taxa é consideravelmente menor”, aconselha.

Por falar em fluxo de caixa, aliás, também é importante ter consciência da necessidade de capital de giro da sua empresa. Afinal, toda vez que você faz uma antecipação, está recebendo mais agora para receber menos depois. Por isso, cuidado com o destino que esse dinheiro vai ter agora para não passar dificuldade no futuro.

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