Nome:
Social Comics.
O que faz:
A startup tem um serviço de streaming de quadrinhos – independentes e de grandes editoras – que funciona por uma plataforma web e por um aplicativo (iOS e Android).
Que problema resolve:
Ela dá acesso digital a mais de 1 500 histórias em quadrinhos e tem parcerias com as principais editoras do país, como Devir, JBC, HQM, Mythos, Mino, Aleph, Zarabatana e Mauricio de Sousa Produções, além da estrangeira Dark Horse Comics.
O que a torna especial:
A empresa tem uma ferramenta para editoras e artistas independentes coletarem informações de leitura dos usuários. Além disso, a plataforma também prioriza artistas independentes e não cobra pela publicação de quadrinhos.
Modelo de negócio:
O sistema de monetização é baseado em páginas lidas e não lidas por título. O serviço é oferecido aos leitores por 19,90 reais ao mês, depois de 14 dias gratuitos para teste. Essa mensalidade dá acesso ao acervo. Após o fechamento de cada período, a Social Comics junta a receita de assinaturas e divide os royalties com as editoras e artistas.
Fundação:
Agosto de 2015.
Sócios:
João Paulo Sette – CEO
Marcelo Castro – COO
Fernando Goulart – CFO
Marcelo Bouhid – CMO
Perfil do fundador:
João Paulo Sette – 35 anos, João Pessoa (PB) – formado em Publicidade e Marketing pela Uniol e pós-graduado pela FGV. Começou a carreira realizando eventos de cultura no Nordeste do Brasil, como shows e convenções de cultura pop. Tem uma empresa de business em entretenimento, a Woon, que funciona como agência de publicidade e de conteúdo. Além disso, é COO da Comic Con Experience.
Como surgiu:
Em 2013, João teve a ideia de criar uma rede social de quadrinhos. Com o tempo, ele foi amadurecendo o projeto, até decidir que modelo de assinatura de streaming era a melhor opção para a Social Comics. Antes do lançamento, foram dois anos de trabalho, nos quais ele e sua equipe planejaram todos os detalhes da plataforma.
Estágio atual:
A startup tem 13 mil usuários cadastrados e ainda não tem um escritório exclusivo.
Aceleração:
Não buscam.
Investimento recebido:
A empresa recebeu um aporte de 2 milhões de reais do Grupo Omelete.
Necessidade de investimento:
Não há necessidade de novo investimento.
Mercado e concorrentes:
O mercado em ascensão de quadrinistas independentes no Brasil é uma das maiores apostas da startup. Por enquanto, sua única concorrente direta é a também brasileira Cosmic.
Maiores desafios:
Os sócios pretendem expandir a plataforma para o resto da América Latina e, no futuro, para os Estados Unidos. Além disso, um dos principais objetivos da empresa é fomentar o mercado de HQs de forma sustentável, valorizando artistas independentes e editoras nacionais.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
Não há.
Visão de futuro:
Segundo João, a Social Comics “quer ser a principal empresa de quadrinhos digitais da América Latina, disponibilizando conteúdo relevante e proporcionando uma boa experiência ao usuário”.
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