TODAS AS CATEGORIAS
Com o avanço da crise climática, a descarbonização virou palavra de ordem. E parte dessa solução está na própria natureza. Ecossistemas costeiros e marinhos com vegetação, como os manguezais, pântanos salgados e pradarias marinhas, são capazes de capturar e armazenar grandes quantidades de CO₂, o chamado carbono azul.
O Brasil tem um papel estratégico nesse cenário, pois conta com o segundo maior território de manguezais do mundo (atrás apenas da Indonésia), distribuído por 16 estados, especialmente no Norte e no Nordeste. Detalhe: esses ecossistemas podem capturar de três a cinco vezes mais carbono do que as florestas tropicais.
E esse potencial abre caminho para o país se destacar no mercado voluntário de carbono. O relatório “Oceano sem Mistérios: Carbono Azul dos Manguezais”, desenvolvido pelo Projeto Cazul e financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, calculou que o estoque de CO₂ armazenado nos manguezais poderia gerar ao menos 8,7 bilhões de dólares em créditos de carbono no mercado voluntário e 190 bilhões de dólares, no regulado.
Confira, no carrossel, mais detalhes sobre o conceito de carbono azul e sua aplicação no cenário brasileiro:
Não haverá futuro sem investimento em tecnologia climática. Ana Himmelstein e Zé Gustavo, do Fórum Brasileiro de Climatechs, explicam por que o país tem biodiversidade, base científica e densidade empreendedora para liderar essa agenda.
As mudanças climáticas estão aí, mas muita gente ainda resiste em encarar essa realidade. Kamila Camilo, do podcast Cria Raiz e do Instituto Oyá, conta como usar a comunicação para engajar pessoas em prol da agenda ambiental.
No novo episódio do Drafters, Erick Sperandio, professor da University of Surrey, na Inglaterra, destrincha os impactos ambientais da IA — entre a geração desenfreada de conteúdos triviais e o uso estratégico para criar soluções verdes.
