TODAS AS CATEGORIAS
Você investiria num título que pode te fazer perder tudo se um desastre climático ocorrer e te dá retorno se ele não acontecer? Essa a lógica por trás dos cat bonds, os títulos de catástrofes, que permitem às seguradoras e resseguradoras transferirem parte do risco de um incêndio florestal, uma enchente, um furacão ou um terremoto, por exemplo, para investidores.
Criados nos anos 1990 por seguradoras dos Estados Unidos, eles voltaram a ganhar destaque no contexto da crise climática. Hoje, movimentam mais de 50 bilhões de dólares no mercado global, Em abril, foi lançado o primeiro ETF de cat bonds (carteira com 75 títulos) na Bolsa de Nova York.
O Brasil ainda não emite esses títulos, mas eles poderiam ser um mecanismo para um maior financiamento em casos de eventos extremos, como as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul no ano passado, causando um prejuízo de 88,9 bilhões de reais, segundo um levantamento feito em conjunto por órgãos internacionais.
Entenda, no carrossel abaixo, o conceito, sua origem, aplicações e como a crise climática vem impulsionando esse mercado.
Engenheira sanitária e ambiental, “ativista por nascença” e diretora do Instituto COJOVEM, Karla Giovanna Braga fala ao Drafters sobre a COP30 e o desafio de incorporar o futuro das juventudes amazônidas à agenda climática.
Não haverá futuro sem investimento em tecnologia climática. Ana Himmelstein e Zé Gustavo, do Fórum Brasileiro de Climatechs, explicam por que o país tem biodiversidade, base científica e densidade empreendedora para liderar essa agenda.
