As IAs de companhia vêm conquistando adeptos no mundo todo. Essas plataformas, que oferecem a criação de “amigos sob medida”, “parceiros atenciosos” ou “conselheiros” compreensivos”, são capazes de conversar sem limites de tempo ou julgamentos, lembrar de detalhes sobre você, oferecer apoio emocional — e, em alguns casos, simular relações românticas dignas de um roteiro de cinema, como no filme Her, lançado em 2013 por Spike Jonze.
Só que nem tudo é tão “mágico” quanto parece. Além de criarem vínculos artificiais, que podem reforçar a solidão em vez de amenizá-la, esses serviços se apoiam em modelos de negócio bem reais: mensalidades para “amor ilimitado”, estratégias sutis para gerar dependência emocional e até possível exposição ou venda de dados íntimos.
Confira, no carrossel a seguir, como funcionam essas IAs de companhia, quais as suas promessas e os perigos envolvidos no seu uso.
Verbete Draft é uma série que apresenta o vocabulário imprescindível da nova economia. São conceitos, tendências e tecnologias que você precisa conhecer para impulsionar seu negócio, atrair investidores e se conectar com seu público-alvo.