Juliana de Faria, criadora da campanha #primeiroassedio, fala nesse vídeo a respeito do poder da internet para conectar mulheres — ou, essencialmente, minorias que não se reconheçam como vítimas de abusos. A campanha #primeiroassedio foi um marco na internet, convocando mulheres a compartilharem a idade que tinham quando se sentiram desrespeitadas pela primeira vez. Jules falou sobre isso nesta Entrevista Draft.
No vídeo acima, ela discorre um pouco mais sobre como estar online pode ser transformador. “Se reconhecer como vítima é o primeiro passo para a transformação, para você tentar brigar por uma mudança”, diz ela. Um exemplo é a campanha Chega de Fiu-Fiu, que criou um mapa colaborativo no qual mulheres relatavam assédios sofridos, indicando o local da ocorrência.
Juliana vê de maneira positiva a mudança de postura quando uma mulher percebe que “assédio é, sim, violência”. E diz: “Muitas vezes a gente só sabe e consegue abrir os olhos e o coração para esse papel quando outras mulheres nos ajudam. Esse é o papel essencial da internet”, diz.
Play pra ver mais!
O Brasil é um país de leitores? Tainã Bispo acredita que sim. Ela migrou de carreira, criou duas editoras independentes (a Claraboia, que só publica mulheres, e a Paraquedas), um selo editorial e um serviço de apoio a escritores iniciantes.
No mundo todo, mulheres dedicam, somadas, bilhões de horas diárias ao cuidado com a casa e a família, recebendo pouco ou nada por isso. Stefanie Schmitt conta como criou um aplicativo que transforma essa expertise em ganho financeiro.