Nome:
Atlas Project.
O que faz:
É uma fintech que desenvolveu um algoritmo, o Quantum, para realizar arbitragem financeira automatizada da Bitcoin.
Que problema resolve:
O algoritmo analisa ofertas de compra e venda da criptomoeda em diversas bolsas de negociação ao redor do mundo em tempo real e, quando detecta uma diferença lucrativa nos preços, envia ordens para comprar a Bitcoin onde ela está mais barata e vender onde está mais cara, sem que o usuário precise ter habilidade ou gaste tempo com essa operação.
O que a torna especial:
De acordo com os fundadores, no mercado financeiro comum, as estratégias de arbitragem com ativos tradicionais quase sempre são feitas por grandes bancos e fundos de investimento, o que torna os dados inacessíveis ao investidor comum. Eles afirmam que no mercado de criptomoedas, embora várias empresas realizem arbitragem, geralmente esse processo também é feito de modo fechado.
Modelo de negócio:
A Atlas Project cobra do usuário metade dos lucros obtidos com as operações de arbitragem, sem taxas para depósitos, saques ou custódia das Bitcoins.
Fundação:
Outubro de 2015.
Sócios:
Rodrigo Marques dos Santos — CEO
Douglas Ricardo Guimarães — CFO
Fabrício Sanfelice — CMO
Matheus Pagani — CTO
Anna Heloisa Fernandes — CHRO
Tiago Lavorato Franco — CIO
Perfil dos fundadores:
Rodrigo Marques dos Santos — 39 anos, São Paulo (SP) — é formado em Matemática pela USP e Relações Internacionais pela PUC-SP. Foi CEO da JustInvest e da Maya Exchanges de Mercancías.
Douglas Ricardo Guimarães — 42 anos, São Paulo (SP) — foi CMO da C4Media.
Fabrício Sanfelice — 27 anos, Santa Maria (RS) — é formado em Direito pelo Centro Universitário Franciscano. Trabalhou na Alexandre Mânica e Mallmann Moreira Advogados Associados e no Instituto Mises Brasil. É conselheiro nacional do Students For Liberty Brazil.
Como surgiu:
A ideia inicial era criar exchanges da Bitcoin, de maneira descentralizada em países periféricos. O projeto passou por diversos estágios e, no final, os fundadores optaram por investir em um algoritmo de arbitragem da criptomoeda inspirado nos já existentes em mercados tradicionais.
Estágio atual:
A startup possui um escritório em São Paulo e conta com 32 colaboradores.
Aceleração:
A Atlas Project foi acelerada pela WOW.
Investimento recebido:
Os empreendedores receberam um aporte da aceleradora e também investiram capital próprio, totalizando 300 mil reais.
Necessidade de investimento:
Os sócios buscam um investimento série A de um fundo de Venture Capital para ajudar no processo de internacionalização e melhorar estrutura e processos.
Mercado e concorrentes:
“Assim como a internet começou a revolucionar o mundo na década de 90, as criptomoedas abriram um enorme campo de possibilidades para a atuação de fintechs como a nossa”, diz Rodrigo. Ele afirma que a startup ainda não tem concorrentes diretos, mas existem pessoas e empresas que realizam as operações de arbitragem por conta própria, mas sem acesso a terceiros ou lucro compartilhado.
Maiores desafios:
“A cada dia surgem novidades e acontecimentos inesperados no mercado de criptomoedas, portanto estamos constantemente nos adaptando e promovendo mudanças na nossa plataforma e no planejamento estratégico. A incerteza regulatória também é um desafio para o setor como um todo”, conta o CEO.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Agosto de 2017.
Visão de futuro:
“Nosso objetivo é continuar crescendo globalmente até nos tornarmos referência no mercado de Bitcoin e outras criptomoedas. Queremos que no futuro, quando uma pessoa pensar em moedas digitais, ela pense automaticamente na Atlas”, diz Rodrigo.
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