A Mombora produz suplementos naturais de alto valor energético para impulsionar o treino de atletas

Dani Rosolen - 31 maio 2022 Dani Rosolen - 31 maio 2022
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Nome:
Mombora.

O que faz:
É uma foodtech que produz géis de carboidrato de alto valor energético, 100% naturais, com sabores nativos dos biomas brasileiros.

Que problema resolve:
Resolve a falta de produtos no mercado para os praticantes de atividades físicas que buscam opções de fonte de energia 100% natural. Ao mesmo tempo, desenvolve processos, produtos e ingredientes que valorizam os biomas brasileiros e contribuem para o desenvolvimento econômico de modelos sustentáveis de reflorestamento e manutenção das florestas nativas.

O que a torna especial:
Segundo os fundadores, ao contrário do que é praticado no mercado, a Mombora dispõe da fabricação própria de
alimentos com sabores nativos dos biomas brasileiros, como açaí-juçara, cambuci, goiaba, cacau, caju, entre outros. Os produtos são livres de conservantes artificiais ou qualquer ingrediente ultraprocessado e ajudam na manutenção das florestas nativas. Mombora vem da palavra “mombor” que, em Tupi, significa “saltar”.

Modelo de negócio:
Os modelos de negócio são a venda direta avulsa pelo site, assinatura (além de receber na frequência desejada, o Mombora+ tem planos com o valor do produto mais atrativo, brindes exclusivos e participação do desenvolvimento
de novos sabores) e venda em pontos físicos via parceiros.

Fundação:
Julho de 2020.

Sócios:
João Pedro Solano CEO e fundador
Kazumi Ramos — Cofundadora e responsável pela área de P&D e Produção
Sung Lim CFO
Eduardo Roxo — Responsável pela área de Sustentabilidade e Frutas Nativas
Florence Castelan — Responsável pela área de Frutas Nativas

Fundadores:

João Pedro Solano — 36 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é advogado especializado em Direito Digital. Fundou a Grão VC em 2016, uma empresa de VC Early Stage no Brasil, com mais de 20 startups no portfólio. Também fundou em 2018 a Oirã (anteriormente chamada Bioma Investimentos), com o objetivo de desenvolver projetos e parcerias com universidades e institutos de pesquisa para desenvolver produtos naturais do bioma brasileiro.

Kazumi Kawasaki Ramos — 35 anos, Teresópolis (RJ) — é engenheira de alimentos formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutora em Tecnologia de Alimentos pela mesma instituição, onde trabalhou com o aproveitamento de subprodutos do processamento de polpas de frutas nativas da Mata Atlântica no desenvolvimento de balas e confeitos.

Como surgiu:
João Pedro conta que pratica esportes desde pequeno e sempre consumiu muito gel de carboidrato. Ele começou a buscar no mercado suplementos que, além de não conter conservantes artificiais, pudessem ser saborosos. Como diz que não encontrou, resolveu fundar a Mombora.

Estágio atual:
A Mombora tem escritório em Pinheiros, na cidade de São Paulo. Tem mais de dez funcionários. O e-commerce começou a vender os produtos em setembro de 2021 e já atendeu 15 estados diferentes.

Aceleração:
O negócio foi acelerado pelo Fundo Vale em 2020.

Investimento recebido:
500 mil reais dos próprios sócios.

Necessidade de investimento:
Não busca aporte no momento.

Mercado e concorrentes:
“Atuamos em um mercado com duas ondas de crescimento: prática de atividade física e a busca por alimentos mais saudáveis e naturais. Por exemplo, hoje, no Brasil, o Strava, serviço de rastreamento de exercícios físicos, conta com mais de 11 milhões de usuários cadastrados. Apesar do número grandioso, não havia no mercado uma marca que oferecesse alimentos saudáveis que contribuem com a prática de esportes no Brasil. A Mombora veio para suprir essa demanda, oferecendo suplementos sem aromas e conservantes artificiais”, afirma João Pedro. Entre os concorrentes indiretos, ele cita GU, Probiótica, Vitafor, Weon,  Z2, Dobro e Zyma.

Maiores desafios:
“Os maiores desafios são em relação à parte fiscal, regulatória, logística, fornecimento de embalagens e burocracias– muito do que todo o empreendedor passa no Brasil. Além disso, trabalhamos com matérias-primas naturais e nativas, de uma cadeia produtiva pouco desenvolvida, o que traz complexidade para o negócio”, diz o CEO.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Em 18 meses.

Visão de futuro:
“Queremos garantir uma alimentação saudável para a maior quantidade de pessoas, promover o conhecimento e o desenvolvimento econômico das florestas e matas nativas e com isso gerar um impacto positivo para o meio ambiente”, conta João Pedro.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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