Nome:
Pegaki.
O que faz:
Conecta e-commerces a pontos de venda para resolver problemas relacionados às entregas.
Que problema resolve:
Ajuda a melhorar a experiência de entrega para o consumidor, que pode buscar pessoalmente sua encomenda em unidades de retirada como Accor Hotels, Carrefour e 5asec em vez de esperar a entrega pelo correio (com restrição de horários, burocracias para devolução etc).
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o negócio utiliza o espaço ocioso de comércios como ponto de retirada de e-commerces, ajudando a aumentar o fluxo de pessoas e vendas no local, ao mesmo tempo em que resolve problema de logística dos e-commerces e reduz os custos de frete para o cliente.
Modelo de negócio:
A Pegaki lucra com um percentual de 10 a 20% pago pelas transportadoras (que buscam o produto nos centros de distribuição e levam até os pontos de vendas) e com de 2,50 reais pagos pelos e-commerces por produto entregue no ponto.
Fundação:
Dezembro de 2016.
Sócios:
João Cristofolini — CEO
Daniel Franz — COO
Ismael Costa — CTO
Perfil dos fundadores:
João Cristofolini — 27 anos, Blumenau (SC) — fundou a Mais Educa e a ConnectMoves. É fundador do ResumoCast (podcast de resumos de livros para empreendedores).
Daniel Franz— 28 anos, Blumenau (SC)— fundou a Solesto e a Metta Trading.
Ismael Costa — 28 anos, Blumenau (SC) — fundou a Oppio Aplicativos e foi cofundador da ConnectMoves.
Como surgiu:
A ideia surgiu a partir do problema de Daniel com entregas em seu próprio e-commerce. Ele conta que iniciou, então, um MVP em Blumenau para que as encomendas fossem retiradas em pontos de vendas da cidade. Com a aceitação dos clientes e outros e-commerces do mercado, disse que viu ali uma oportunidade de negócio e se uniu aos sócios para estruturar a startup em um programa de aceleração.
Estágio atual:
A sede da Pegaki fica em Blumenau, mas os focos de atuação são São Paulo e Rio de Janeiro, com mais de 100 pontos de retirada ativos e 1 000 em processo de ativação. A startup atende mais de 30 e-commerces do segmento de moda, livros, cosméticos, gráficas etc.
Aceleração:
Foi acelerada pela Cotidiano Aceleradora, de Brasília, em 2016.
Investimento recebido:
Os sócios receberam 100 mil reais da aceleradora e mais 360 mil via EqSeed.
Necessidade de investimento:
Pretendem captar uma nova rodada no segundo semestre deste ano, mas ainda sem valor definido.
Mercado e concorrentes:
“O modelo de pontos de retirada é apontado com uma das principais tendências para o mercado de e-commerce e varejo em 2018”, diz João. Ele cita como concorrentes a Inpost e a Easy Post, que trabalham como lockers.
Maiores desafios:
“Criar um novo mercado no Brasil, que já é uma realidade em diversos outros países e representa 40% de todas as entregas”, afirma o CEO.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Em 2020.
Visão de futuro:
” Pretendemos estar presente nas principais capitais do país e ajudar a resolver um grande gargalo logístico e de dependência dos Correios que temos aqui no país”, fala João.
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