Nome:
Quantum.
O que faz:
É uma escola e plataforma de ensino (site e app) com o objetivo de preparar crianças e jovens para as profissões do futuro através de cursos que utilizam o tripé: tecnologia, empreendedorismo e habilidades do século XXI.
Que problema resolve:
Quer auxiliar no desenvolvimento de novas habilidades em crianças e jovens, exigidas cada vez mais no cenário atual, considerando que 65% das profissões do futuro não existem hoje.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, além da experiência “Home”, que incentiva as crianças a aprenderem no seu próprio ritmo ( através de atividades lúdicas e inclusivas), o app oferece a experiência “Space” (vivência pessoal das crianças na unidade física da escola com professores e laboratórios) e soluções de aprimoramento e conhecimento para professores tornarem as aulas mais práticas.
Modelo de negócio:
O modelo de negócio é o B2C e o B2B, com mensalidades que variam de 10 a 50 reais por aluno.
Fundação:
Fevereiro de 2018.
Sócios:
Wellington Machado — Fundador e CEO
Rafael Scala — Cofundador e CTO
André Kaunas — Sócio
Fundadores:
Wellington Machado — 32 anos, Santo André (SP) — é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, com especialização em Empreendedorismo pela Babson College; em Supply Chain Management pelo Indian Institute of Science; em Governança Corporativa pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa; e em Gestão Estratégica de Recursos Humanos e em Administração de Operações e Logística pela FGV. Trabalhou na Siemens e fundou a HeadQuarter Coworking.
Rafael Scalla — 23 anos, São Bernardo (SP) — é formado em Marketing pela Universidade Metodista de São Paulo. Fundou sua primeira agência publicitária aos 16 anos. É apaixonado por tecnologia, estudando tópicos como programação, machine lerning, phyton e inteligência artificial. É CTO da HeadQuarter Coworking e da Flowmer.
Como surgiu:
Ao estudar o mercado de educação e os desafios das crianças e de jovens do mundo todo, os sócios contam que se depararam com diversos estudos mundiais indicando que além da necessidade de desenvolverem habilidades para profissões que não existem hoje, as taxas referentes a depressão e suicídio de crianças crescem continuamente em diversos lugares do mundo. A partir disso, decidiram contribuir para o desenvolvimento das hard skills (programação, robótica), mas principalmente para o desenvolvimento das soft skills (persistência, resiliência, iniciativa, pensamento crítico, colaboração etc).
Estágio atual:
A startup está no momento de tração de usuários para o produto “Home”, que atualmente conta com cerca de 500 usuários e de escolas para a utilização do sistema como plataforma de ensino. A Quantum já desenvolveu 20 cursos com mais de 600 horas de aula.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Não informado.
Necessidade de investimento:
Os sócios pretendem buscar um aporte em 2021 para a expansão do produto na América Latina.
Mercado e concorrentes:
“O mercado de educação no Brasil é avaliado em 101 bilhões de reais, sendo que a fatia correspondente ao contraturno representa 40% desse valor”, diz Wellington. Ele aponta como concorrentes a Happy Code, Super Geeks e Tynkers.
Maiores desafios:
“Acreditamos que a mudança da mentalidade das escolas e professores para o novo modelo de Educação 4.0 é o principal desafio.”
Faturamento:
300 mil (em 2019).
Previsão de break-even:
Outubro de 2020.
Visão de futuro:
“Queremos impactar a vida de milhões de crianças e jovens para que nossos alunos sejam capazes de criar soluções de impacto para toda a sociedade”, afirma o CEO.
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A plataforma direciona a preparação do aluno para os exames, identificando os assuntos que ele tem mais domínio e dificuldade, programando revisões e sugerindo um ciclo de estudos automatizado com base em uma técnica de produtividade.
A plataforma usa inteligência artificial para criar aulas específicas para cada criança e bonifica os usuários com Robux (moeda virtual do jogo Roblox), de acordo com seu progresso nos estudos.
A startup oferecerá um token para as transações entre alunos e instituições de ensino que será usado pelos estudantes na obtenção de descontos em mensalidades, por exemplo, enquanto servirá de moeda de relacionamento para as organizações escolares.