A TerraMagna monitora áreas agrícolas e florestais via satélite

Marina Audi - 23 jan 2019 Marina Audi - 23 jan 2019
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Nome:
TerraMagna.

O que faz:
É uma empresa de Big Data geoespacial, focada no setor agrícola e florestal, que utiliza imagens de satélites para medir, prever e controlar ativos biológicos, gerando insights para a cadeia do agronegócio.

Que problema resolve:
Melhora operações de campo ao monitorar infestação de ervas daninhas sobre áreas plantadas e realizar a gestão de riscos de financiadores do agronegócio.

O que a torna especial:
Ao unir computação em nuvem e imagens de satélite à indústria do sensoriamento remoto, a TerraMagna capacita agricultores e outros players a entender melhor suas terras, seus negócios e todo o mercado, por meio de mapas com o status das terras cultivadas.

Modelo de negócio:
Cobrança de mensalidade por área monitorada (R$/ha).

Fundação:
Setembro de 2016.

Sócios:
Bernardo Fabiani – Fundador e CTO
João Paulo Torres – Fundador e CEO
Rodrigo Marques – Fundador e CIO
Luis Holanda – Lead Software Developer

Perfil dos fundadores:

Bernardo Fabiani — 26 anos, Curitiba (PR) — é formado em Engenharia Eletrônica pelo ITA e tem mestrado em Microondas pela mesma instituição.

João Paulo Torres – 27 anos, Ituiutaba (MG) – é formado em Engenharia Aeronáutica pelo ITA.

Rodrigo Marques – 25 anos, Rio de Janeiro (RJ) – é formado em Engenharia Eletrônica pelo ITA.

Como surgiu:
Durante a faculdade, os fundadores começaram a acompanhar o desenvolvimento do mercado espacial, particularmente, o surgimento de satélites de pequeno porte e baixo custo de produção e o desenvolvimento de veículos lançadores reaproveitáveis, o que barateou enormemente o custo de imageamento em todo o planeta. Em paralelo, os sistemas de computação em nuvem começavam a ganhar força, o que possibilitaria o processamento de vastas quantidades de dados de sensores orbitais a baixos custos, com o intuito de gerar informações de alto valor agregado para o mercado agro. Ao saírem da faculdade eles começaram a TerraMagna.

Estágio atual:
A carteira de clientes da empresa conta com mais de 20 empresas. João Paulo diz: “Somos um time de 15 pessoas e temos nosso próprio escritório em São José dos Campos (SP). Nossos produtos já são validados e nosso foco, agora, é no crescimento da força de vendas”.

Aceleração:
A startup participou do programa Scale Up da Endeavor (2017) e do Launchpad Accelerator São Paulo (set 2018).

Investimento recebido:
A TerraMagna captou 267 mil dólares em uma rodada semente liderada pela Canary, com participação da Fundação Estudar Alumni Partners e de investidores-anjo.

Necessidade de investimento:
A rodada Série A será aberta em 2019.

Mercado e concorrentes:
O PIB do agronegócio brasileiro deve crescer 2% em 2019, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Os fundadores da TerraMagna afirmam que têm soluções distintas para cada camada do mercado agro e conseguem entregar informações de valor para produtores, financiadores e fornecedores de insumos. Os sócios apontam como concorrentes: Planet Watchers, Spacetime Analytics, Agronow, Bart Digital, GIRA e Kuhlmann.

Maiores desafios:
Segundo o CEO,  o maior desafio é escalar o time de vendas sem perder o foco no cliente e mantendo a qualidade do produto.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Já ocorreu em junho de 2018.

Visão de futuro:
“Queremos possibilitar um volume cada vez maior de negócios no mercado agro a partir de nossos insights, que mitigam riscos na atividade agrícola, em todo o mundo. Assim, o agronegócio será mais seguro, previsível e lucrativo”, declara João Paulo.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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