Nome:
Amitis.
O que faz:
Realiza a venda e a instalação de hortas verticais hidropônicas inteligentes e semiautomáticas em centros urbanos de Alagoas, além da venda do Box Amitis, que consiste em uma caixa de produtos colhidos dessas hortas, gerando renda para os microagricultores.
Que problema resolve:
Facilita a distribuição de alimentos, eliminando desperdícios gerados na cadeia produtiva e gerando renda para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
O que a torna especial:
Segundo as cofundadoras, o maior diferencial é o impacto positivo que o Amitis gera para sociedade e para o planeta. O negócio colabora com a distribuição de alimentos e a geração de renda para pessoas vulneráveis, movimentando as economias locais onde as hortas estão inseridas. Além disso, o sistema de cultivo faz a reutilização de materiais, evitando seu descarte incorreto, fazendo sua reutilização e impedindo a emissão de mais de 1 tonelada de CO2 por horta.
Modelo de negócio:
Os produtos e serviços são aplicados para três tipos de públicos: B2C (as hortas domésticas ou boxes de alimentos são vendidos para os consumidores finais); B2B (parcerias institucionais para empresas financiarem as hortas Farm — o modelo que produz para a venda dos boxes); B2B2C (parcerias com estabelecimentos e feiras que possam revender os boxes de alimentos e hortas domésticas). Além disso, o Amitis também tem como receita recorrente a submissão de projetos especiais com fundos coletivos que podem financiar aplicações específicas do negócio, que também trabalha com a reposição de substratos, nutrientes e insumos gerais das hortas vendidas.
Fundação:
Maio de 2021.
Sócias:
Liliane Vicente dos Santos — CEO e cofundadora
Lilian Vicente dos Santos — CMO e cofundadora
Allana Christine Jacinto da Silva —COO e cofundadora
Fundadoras:
Liliane Vicente dos Santos — 26 anos, Maceió (AL) — é formada em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Alagoas, com especialização em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Atuou na Enactus da universidade.
Lilian Vicente dos Santos — 26 anos, Maceió (AL) — é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas. Atuou na Enactus da universidade.
Allana Christine Jacinto da Silva — 22 anos, Maceió (AL) — é formada em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Alagoas. Atuou na Enactus da universidade.
Como surgiu:
OAmitis antes funcionava como um projeto social vinculado à Universidade Federal de Alagoas, onde as três cofundadoras estudavam. “Para que o projeto gerasse cada vez mais impacto e resolvesse problemas sociais com bastante força, buscamos aprimorar seu modelo de negócio a fim de atender as dores de mercado. Depois de algum tempo elaborando essa remodelação, fizemos nossa formalização e começamos a atuar”, afirma Liliane.
Estágio atual:
Com um aporte recém-captado, o Amitis está estruturando uma sede fixa, que funcionará como centro de distribuição e escritório. A startup lançou recentemente seus boxes, que estão conseguindo suas primeiras assinaturas, enquanto os demais produtos já estão há mais tempo no mercado.
Aceleração:
Já participou de diversas acelerações, dentre as principais e mais recentes, a da Yunus Negócios de Impacto, a do Sebrae, a do Impacta Nordeste, junto da Motirô, e algumas outras de premiações que a startup venceu.
Investimento recebido:
O Amitis recebeu investimentos e todas as sócias entraram com um valor igual para o capital inicial da empresa. Entre os investimentos, a startup realizou uma captação recém-encerrada na DIVI-hub, plataforma de investimentos em negócios criativos e de impacto. Em troca de 4,04% da receita relacionada à venda de produtos, 979 investidores compraram um total de 81 dos DIVI’s (tokens) disponíveis, totalizando 113 mil reais. A captação, que começou em julho de 2022, com cada token custando 10 reais, teve mais de 80% dos investidores aportando valores de até 50 reais.
Necessidade de investimento:
Não busca no momento, pois acabou de finalizar uma rodada.
Mercado e concorrentes:
“O mercado de agronegócio está no ranking de faturamento do Brasil, sendo um dos principais negócios do país. A agricultura familiar, nosso foco , vem movimentando cerca de 2 bilhões de reais nos últimos anos, atuando com mais de 10 milhões de pessoas em todo o país. Por isso, enxergamos muitas possibilidades de crescimento, tanto no que diz respeito a produtos quanto em distribuição e presença no território nacional”, conta a CEO. Como concorrentes indiretos, ela cita BeGreen e Fazu Fazendas Urbanas. Já como direto, a Brota Company.
Maiores desafios:
“Atualmente, estamos em fase de expansão do nosso negócio e as principais dificuldades são relacionadas a isso, principalmente em relação a como podemos trabalhar com microagricultores de outros locais do Brasil, sem ser no nosso próprio estado.”
Faturamento:
Entre vendas, editais e investimentos, 286 mil reais em 2022.
Previsão de break-even:
Até o fim de 2023.
Visão de futuro:
“Nosso objetivo é conseguir atenuar a problemática da fome e suas raízes em todo o Brasil no prazo de cinco anos. Estamos focadas em atingirmos esse objetivo, para então, traçarmos novos. Com isso, nossa visão de futuro é ter centros de distribuição em cada estado brasileiro”, afirma Liliane.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
Segundo pesquisas, o cultivo da planta promete ajudar na revitalização do solo e na redução da pegada de carbono. A aquisição do token, batizado de KNN, colaboraria para gerar impacto ambiental positivo.