A designer Vanessa Queiroz começou a trabalhar bem cedo, aos 14 anos. Foi recepcionista, trabalhou em várias empresas circulando no marketing, atendimento, criação, e durante a faculdade de Design, estagiou como designer em uma agência de publicidade que atendia laboratórios médicos. “Mas trocando ideias com três colegas (que hoje são meus sócios: Marcelo Roncatti, David Bergamasco e Fabio Couto,) percebemos que estávamos insatisfeitos com nossa vida profissional. Por outro lado, quando nos reuníamos para fazer os trabalhos da universidade, conseguíamos colocar em prática o design, diferente do dia a dia nos nossos empregos, e isso nos dava um prazer imenso. Formávamos um time completo e, apesar de não termos experiência em administração, tínhamos muita vontade de aprende”, lembra.
Assim começava a nascer o Estúdio Colletivo, ainda um sonho, mas que já tinha um objetivo definido: ser um escritório de design, com foco em criação, não importando qual fosse a aplicação. “Sites, embalagens, identidade, motion, estava valendo”, conta Vanessa. Depois de formados, partiram para a execução do projeto. “Alugamos uma sala com R$ 700,00, levamos para lá nossos computadores pessoais, nossos então freelas e o Estúdio Colletivo de Design começou a operar em Janeiro de 2004, numa sala na Vila Olímpia em cima de um estúdio de fotografia”, ela conta.
O momento da virada
“No início não tínhamos muito portfólio, então focamos em atender as demandas que chegavam, independente do segmento: sites, marcas, ilustrações e muitos trabalhos experimentais, até para nos posicionar. Tínhamos muitos clientes de moda que nos davam muita liberdade de criação”, relembra.
E como acontece com quase todo empreendedor iniciante, tornar-se conhecido e conquistar mercado eram desafios enormes. “No começo os grandes clientes e agências não nos atendiam. Mas esta situação mudou quando fomos convidados para apresentar nosso portfólio num site chamado Brasil Inspired. Era um projeto do designer Nando Costa que morava nos EUA, que tinha como objetivo mostrar o trabalho dos brasileiros para fora do Brasil. A partir daí, tivemos a oportunidade de fazer grandes campanhas para Pepsi americana. Esta experiência mudou os rumos do estúdio e nos abriu muitas portas posteriormente aqui no Brasil.
Foco e atenção ao mercado
Mas afinal, o que é o Estúdio Colletivo? “É um escritório focado em criação, em projetos de design que precisam de soluções em planejamento, pesquisa e visual. Hoje atuamos com vários segmentos como identidade visual, Branding, Motion, Design gráfico, embalagens. Atendemos agências de publicidades como Almap, Dpz e Dm9, entregando ilustrações e direção de arte para campanhas de clientes finais como Itaú, Nespresso, Marcyn, Casa Das Cuecas, Grupo Grants entre outros”, explica.
Para conhecer as estratégias mais assertivas na história do Estúdio Colletivo, os caminhos que forma deixados de lado e muito mais, acesse a matéria completa no Itaú Mulher Empreendedora, uma plataforma feita para mulheres que acreditam nos seus sonhos. Não deixe de conferir (e se inspirar)!
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