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Jeep entra no ritmo do São João pernambucano

Isabela Alves - 19 jun 2019 Isabela Alves - 19 jun 2019
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A lenha já está preparada em frente às casas para que as tradicionais fogueiras sejam acesas. As bandeirinhas coloridas tomam as ruas. O cheiro de milho cozido e de bolo de macaxeira – como o pernambucano chama o aipim ou mandioca – flutua enquanto as últimas fitas coloridas estão sendo costuradas no vestido junino. Os fogos de artifício já são, facilmente, vistos correr pelo céu. Não resta dúvida: chegou o São João! Uma das manifestações culturais mais fortes no Nordeste do Brasil, onde a maior de todas as festas está em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Este ano, a “maior e melhor” festa junina do mundo tem o apoio da Jeep, dando continuidade aos investimentos em cultura no Estado.

Distante 190 quilômetros do município de Goiana, onde está localizado o Polo Automotivo Jeep, Caruaru é o principal e maior polo do São João de Pernambuco, e ganhou o título de “Capital do Forró”.

“Estar nesta festa demonstra nosso respeito ao que Pernambuco tem de mais genuíno. Não é só uma forma de inserção de marca, mas é nosso jeito de nos relacionarmos com o contexto do qual fazemos parte desde 2015”, diz o CEO da FCA para a América Latina, Antonio Filosa.

A festa, tradição que remonta desde os anos 1960, é celebrada no mês de junho com muita dança, música e uma gastronomia típica, em sua maioria baseada no milho, uma vez que junho é a época da colheita.

 

Toda a identidade visual da festa foi criada pelo xilogravurista Jota Borges: programaçãoa vai até 29 de junho no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga.

 

Nascida em Caruaru, a analista júnior de seleção da Jeep, Rafaella Albuquerque, 35 anos, não lembra exatamente quando começou a brincar São João. “Eu era muito pequena, deveria ter uns três anos, quando minha mãe colocava meu vestido quadriculado e fazia pontos no meu rosto como se fossem sardas, uma caracterização típica da época”, relembra. Como não poderia deixar de ser, o São João é sua festividade predileta.

“É um momento que une, um aconchego que não se encontra em todo lugar, um clima gostoso para celebrar com a família”, descreve, frisando que, até hoje, sua família se reúne em torno da tradicional fogueira para festejar a data.

Entre as peculiaridades do São João, Rafaella lembra de uma inusitada tradição: “Temos o costume de fazer as comidas típicas em formato gigante, como o maior cuscuz, a maior canjica, a maior pamonha e o maior pé de moleque do mundo. E tudo isso começa na rua. São ideias de brincadeiras que só o nordestino consegue tirar da cartola.”

 

“Ver a Jeep entendendo o que é esta manifestação regional é emocionante”, diz o secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa de Caruaru.

A paixão pelo festejo junino vem junto com o orgulho da cultura nordestina. Todo esse apreço, tanto dela quanto de sua família, Rafaella conta, é repassado para os mais novos. “Ainda não tenho filhos, mas essa minha paixão, com certeza, será transmitida a eles. E a gente faz questão que meus sobrinhos conheçam. É importante que a gente não perca essa cultura e que essa fogueira continue acesa dentro de cada um de nós.”

Com anos de tradição, o São João de Caruaru ocorre no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, onde foi instalado o camarote oficial da Jeep. O espaço também recebeu a arte do xilogravurista e mestre pernambucano Jota Borges, que criou toda identidade da festa.

Na Vila do Forró, onde estão localizados restaurantes e barracas, decoradas com adereços juninos como bandeirinhas coloridas e balões, estão à venda canjica, pamonha, milho (verde, assado ou cozido), bolo de milho e arroz doce – para citar apenas algumas das principais comidas típicas da festa. É lá, também, onde ocorrem shows com artistas locais e as tradicionais quadrilhas juninas, uma dança coletiva embalada por um trio de instrumentos – sanfona, zabumba e triângulo – e por diversos casais trajados de xadrez, como manda a tradição.

 

O São João pernambucano passa de pai para filho: “É importante manter a fogueira acesa dentro de nós.”

 

Com tanta animação, Caruaru se transforma em um ponto de encontro na época de São João. Nesse sentido, todo ano, circulam pela cidade entre 1,5 milhão e dois milhões de turistas de diversos cantos do país durante os 30 dias de festa. Com tanta gente disposta a dançar forró, o secretário de Desenvolvimento e Economia Criativa da cidade, João Melo Neto, conta que a economia da cidade melhora significativamente. Ele calcula que, durante o mês de junho, a festa movimenta R$ 200 milhões e gera cerca de 7 mil empregos diretos.

“Talvez o São João seja mais relevante para a economia local do que o Natal”, arrisca.

João acredita que, para o nordestino, o São João é a maior representação da cultura popular. “Acho que até mais do que o Carnaval, já que essa festa a gente divide com estados como o Rio de Janeiro e São Paulo. Mas São João só tem aqui no Nordeste.” Diante da relevância do festejo e do que ele representa para o povo nordestino, ele conta que ter uma empresa como a Jeep apoiando é motivo de orgulho. “Enquanto caruaruense e pernambucano, ver a Jeep se aproximando e entendendo o que é essa manifestação regional é emocionante, pois dialogar com a população através da cultura é algo muito genuíno”.

Esta matéria pode ser encontrada no FCA Latam Stories, um portal para quem se interessa por tecnologia, mobilidade, sustentabilidade, lifestyle e o universo da indústria automotiva.

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