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Maternidade tardia: como a ciência vem permitindo que cada mulher escolha a melhor hora para realizar o sonho de ser mãe

Maisa Infante - 8 maio 2025 Maisa Infante - 8 maio 2025
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Adiar a maternidade não é apenas uma decisão pessoal, mas cada vez mais uma escolha moldada por contextos sociais e profissionais. Afinal, o avanço das mulheres no mercado de trabalho infelizmente ainda passa pela possibilidade de controlar o próprio tempo reprodutivo.

No Brasil, essa tendência aparece com clareza nos dados. Entre 2003 e 2022, o número de partos de mulheres com 40 anos ou mais cresceu 83%, segundo o IBGE. E o mercado da fertilidade também está em ascensão. Deve movimentar 3 bilhões de reais até 2026, de acordo com a Redirection International. Mas o acesso aos tratamentos ainda é limitado, seja pelo custo alto ou pela falta de informação.

No novo episódio do Drafters, a repórter Maisa Infante conversa com a médica Larissa Matsumoto, especialista em reprodução assistida, sobre o que a ciência já permite — e no que ainda precisa avançar — para que mais mulheres tenham liberdade real de escolha.

Elas abordam também o uso de IA nos tratamentos, os programas de benefícios de fertilidade oferecido por empresas pioneiras e os impactos emocionais da jornada de tratamentos, como mostrou recentemente uma campanha do Grupo Boticário ao dar visibilidade aos sonhos e angústias das mulheres que tentam engravidar.

Segundo Larissa, falar sobre o tratamento ainda é um tabu:

“Não é uma coisa que você abre, muito porque não é um ‘Plano A’ de gestação. E aí isso traz um sofrimento, porque foge do nosso controle. Você não está no controle do próprio corpo, do momento que vai engravidar. Ao mesmo tempo que é muito difícil expor isso, é difícil [também] não ter suporte de alguém”    

No videocast, tanto a entrevistadora quanto a entrevistada compartilham experiências pessoais. Maisa, 45, fez uma fertilização in vitro três anos atrás; Larissa, além de especialista no tema, teve seus óvulos congelados — e depois acabou engravidando de forma espontânea, agora aos 42. Confira a seguir o episódio:

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