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Muito além do discurso: o que a 3M vem fazendo para ter um recrutamento mais inclusivo

Daniella Grinbergas - 5 out 2022
Crédito Freepik
Daniella Grinbergas - 5 out 2022
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Você se encaixa nesta vaga? Antigamente, para responder a essa pergunta dos recrutadores, era preciso caprichar no currículo que deveria listar experiências duradouras, idiomas fluentes, cursos de aperfeiçoamento, muitos dados demográficos como estado civil, gênero, idade, endereço, formação e mais um monte de outras informações com enorme potencial excludente. Por muito tempo, contratantes adotavam a prática de escolher seus candidatos supervalorizando formações em faculdades de maior prestígio, evitando mulheres,  algumas cores de pele ou idades.

A boa notícia é que os critérios de seleção estão mudando. As equipes de talent acquisition, alinhadas com a consciência de que a diversidade agrega muito para as empresas, passaram finalmente a valorizar diferentes perfis, experiências de vida, soft skills e trouxeram um olhar mais profundo para o que realmente importa.

Nesse movimento, a 3M vem agindo para colocar em prática ações que contribuam verdadeiramente para um cenário ainda mais inclusivo. É o que conta Heloísa Pires Vituzzo, Líder Latam de Talent Acquisition:

“Pesquisas demonstram que quanto mais diverso é o time, melhores são os resultados do negócio. Aqui na 3M, buscamos diversidade há muito tempo, já que trabalhamos de forma colaborativa, com muita criatividade e inovação. E isso só é possível com uma boa mistura de perfis”.

Só que para chegar a esse mix, a empresa precisa fazer um trabalho robusto de atração e retenção de talentos, provando que é inclusiva, transparente e segura, que o ambiente de trabalho é acolhedor e estimulante, e que as portas estão abertas para os mais variados tipos de pessoas. O recrutamento ativo tem sido fundamental nesse sentido.

Uma das iniciativas mais promissoras, programadas para o mês de outubro, são eventos semanais promovidos pelo time da 3M. Em parceria com cada grupo de afinidade da empresa (Etnia e Raça, LGBTQIA+, Pessoas com Deficiência e Liderança Feminina), toda segunda-feira são realizados encontros virtuais abertos para o público externo, divulgados principalmente nas redes sociais. Essas conversas são sempre cheias de inspiração: porta-vozes de diversidade contam sobre suas experiências na 3M, compartilham vivências e deixam uma mensagem de esperança para quem busca seu lugar no mercado de trabalho.

Além de mostrar às pessoas que a 3M é um lugar acolhedor, que elas podem se sentir confortáveis em aplicar para qualquer vaga, esses eventos ainda têm a função de criar um pipeline, um banco de talentos diversos formado por pessoas aptas a ocupar futuras posições.

“A gente não pode contar com a sorte de que os bons candidatos cheguem até a empresa quando abrir uma vaga que tenha a ver com eles. A ideia é estabelecer uma conexão com essa população e ir até ela quando houver a oportunidade”, destaca Heloísa.

Além disso, a 3M investe em parcerias para se aproximar ainda mais de grupos diversos e garantir que eles estejam nos funis de recrutamento. São canais específicos, a exemplo do TransEmpregos, voltado para empregabilidade de profissionais transgêneros; o Indique uma Preta, com foco em desenvolver e capacitar pessoas negras; bem como uma atuação junto à Rede Empresarial de Inclusão Social (REIS), que reúne e mobiliza empresas brasileiras para promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Os resultados das iniciativas são medidos constantemente e os recrutadores estão sempre atentos, acompanhando os números e pensando em planos de ação. Como conta Heloísa:

“Se faltam aplicantes inscritos para determinadas vagas, forçamos mais a divulgação nos canais específicos, estreitamos as relações. Se percebemos que os grupos estão bem representados, mas as contratações não estão condizentes, atuamos junto ao gestor, analisando se há algum viés inconsciente”.

Em relação às entrevistas, a 3M dá muito valor para as soft skills, que não dependem de background, levando muito em conta as experiências de vida, as bagagens culturais, as ideias e atitudes diferentes. É uma tendência que, para os desafios do mundo contemporâneo, se mostra mais eficiente do que apenas focar em um currículo extenso que simplesmente exponha as formações profissionais dos candidatos.

Mais do que recrutar, é preciso SER inclusivo

A inclusão vai muito além do preenchimento de cotas ou alcance de metas em número de funcionários diversos. Uma empresa inclusiva é aquela que sabe atrair e, principalmente, reter esses colaboradores.

“A equipe de talent acquisition tem o papel de incrementar a diversidade, impactar na demografia. Mas, depois, o trabalho não pode parar. Nossos grupos de afinidade entram para garantir que todos sejam bem recebidos, possam ser quem são e, assim, tenham a chance de se desenvolver e crescer em um ambiente de segurança, cooperação, pertencimento e autonomia”, afirma Heloísa.

E não podemos nos esquecer de que há muitos obstáculos a serem vencidos, não só por parte das companhias. O histórico pesa e muitos funcionários se sentem subestimados.

É o caso de mulheres em posição de liderança. Heloísa conta que muitas não se sentem prontas para assumir cargos mais elevados, e a 3M faz um trabalho intenso para mudar esse panorama. Bons exemplos são os programas de mentoria oferecidos e a presença feminina sempre que há uma entrevista com mulheres.

São ações como essas que diferenciam uma companhia inclusiva e que levam efetivamente a uma mudança de cenário.

“Sabemos que é um trabalho de longo prazo. Para estarmos satisfeitos, costumo dizer que nossa população deve refletir a realidade da comunidade brasileira e isso ainda deve levar tempo. Mas estamos seguindo um caminho de melhorias constantes e que se mostra sustentável”,

comemora a Líder de Talent Acquisition da 3M.

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