O Troco Simples quer acabar com a falta de moedas durante as transações financeiras

Dani Rosolen - 22 abr 2019 Dani Rosolen - 22 abr 2019
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Nome:
Troco Simples.

O que faz:
Simplifica as transações financeiras entre varejistas, consumidores e bancos por meio de soluções de troco digital.

Que problema resolve:
De acordo com dados do Banco do Brasil fornecidos pelos sócios, o país tem hoje mais de 25 bilhões de moedas em circulação, o que corresponde a 6,4 bilhões de reais. Entretanto, cerca de 35% estão guardadas ou perdidas, o que gera impacto direto no varejo, já que nem os próprios bancos conseguem suprir essa necessidade. A Troco Simples oferece uma solução de troco digital que elimina a quebra de caixa dos estabelecimentos por arredondamento, bem como reduz custos com transporte de valores e a busca por moedas. Além disso, oferece uma alternativa para recebimento/pagamento de forma digital. A entrega do troco é feita diretamente no CPF do consumidor, que poderá utilizar o saldo recebido no próprio estabelecimento ou transferir o valor para conta bancária e outros serviços.

O que a torna especial:
A solução da Troco Simples funciona integrada com diferentes sistemas de TEF e PDV, simplificando a utilização do serviço de troco digital pelos diferentes varejistas. Além disso, há a possibilidade de relacionamento com o consumidor sem intervenções manuais tanto na entrega do troco como no consumo, sem que tenha necessidade de ele estar pré-cadastrado ou mesmo ter baixado o aplicativo.

Modelo de negócio:
A startup oferece uma solução, integrada ao sistema de PDV do varejista, que possibilita a entrega de troco digital, bem como o pagamento da compra (ou parte dela) com o saldo que os consumidores possuem na plataforma Troco Simples. Custa a partir de 110 reais por mês por estabelecimento e não possui limitação de quantidade de trocos digitais entregues. No caso de pagamento com saldo a empresa cobra 1% do valor pago via plataforma.

Fundação:
Outubro de 2016.

Sócios:
Anderson Locatelli — Cofundador
Rodrigo Pereira Gregory — Cofundador
Guilherme Belotto Branco — Cofundador
Lucas Lobosque — Cofundador
Alan Chusid — Cofundador

Perfil dos fundadores:

Anderson Locatelli — 35, Pato branco (PR) — é formado em Relações internacionais pela Univel, com MBA em Administração de Empresas pela mesma instituição. Teve passagem por empresas como Prisma Informática, NDDigital – Software Development.

Rodrigo Pereira Gregory — 34, Criciúma (SC) — é formado em Engenharia de Produção Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina e é mestre em Engenharia de Produção pela mesma instituição. Foi responsável pela área administrativa e financeira da Nanovetores Tecnologia S.A. e atuou como Venture Capitalist do Fundo Criatec do BNDES. É mentor de startups em diferentes programas como Inovativa Brasil e Social Good Brasil.

Guilherme Belotto Branco — 35, Lages (SC) — é formado em Administração de Empresas pela Universidade do Planalto Catarinense, com MBA pela London School of Business and Finance. Passou por empresas como Miti Inteligência, NDDigital – Software Development e Infobip.

Lucas Lobosque — 29, Anápolis (GO) — é formado em Ciências da Computação pela USP. Foi sócio-fundador da Freta.lá e atuou como diretor de tecnologia da Contentools.

Alan Chusid — 28, São Paulo (SP)  é formado em Administração de Empresas pela ESPM. Trabalhou na gestora de investimentos Advis, foi trainee na Andrade Gutierrez e co-fundador da Neon Pagamentos. Hoje tem um braço de investimentos em diferentes mercados, como o Naked Nuts e o restaurante Mez.

Como surgiu:
Um dos fundadores tinha uma empresa de varejo e sofria com a falta de moedas no mercado. Ele conta que perdia muito do seu tempo procurando troco em bancos e outras lojas de varejo e, geralmente, as moedas que recebia não eram suficientes para satisfazer a demanda do seu negócio. Pensando em formas de solucionar o problema, surgiu a ideia de criar uma solução para dar “troco digital” aos seus clientes e assim nasceu a startup.

Estágio atual:
A Troco Simples tem escritórios em Florianópolis, São Paulo e Curitiba, conta com 10 mil usuários e 200 empresas cadastradas. “Apesar de no início termos atendido qualquer tipo de cliente, inclusive o pequeno, que tinha a demanda por troco digital, hoje buscamos ganhar escala ao oferecer a solução para clientes estratégicos, que possuam sistema de PDV”, dizem os sócios.

Aceleração:
A empresa já passou pelos programas Darwin Startups e Liga Ventures e iDEXO.

Investimento recebido:
Os sócios captaram 1 milhão de reais de investidores-anjos e dos programas de aceleração.

Necessidade de investimento:
Pretendem captar entre 1 milhão e 5 milhões nos próximos 12 meses para acelerar o crescimento do negócio.

Mercado e concorrentes:
“As empresas estão ávidas por novas soluções para o mercado financeiro e para o varejo. Estão surgindo inúmeras fintechs e os investidores estão com muito apetite por este nicho”, afirma Anderson. Existem plataformas com serviços semelhantes como a Tem Troco.

Maiores desafios:
“Atualmente os maiores desafio são acelerar as integrações com os diferentes parceiros e fomentar o engajamento da aceitação de troco digital”, conta o cofundador.

Faturamento:
1 milhão de reais (previsão para o final de 2019)

Previsão de break-even:
Final de 2019.

Visão de futuro:
“Nossa visão de futuro é sermos a maior rede de serviços financeiros do mercado (rede que conecta consumidores, bancos, varejo e demais players), com múltiplas soluções além dos serviços de troco e pagamento digital e saque”, afirma Anderson.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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