Nome:
BeConfident IA.
O que faz:
É um modelo de inteligência artificial para praticar conversação em inglês e que atualmente funciona dentro do WhatsApp.
Que problema resolve:
Resolve a necessidade de quem precisa praticar inglês para ganhar fluência no idioma. A startup oferece vozes de diferentes nacionalidades nas aulas para as pessoas treinarem a escuta e a fala, além de métodos de revisão e memorização para os alunos aprenderem novas palavras, melhorarem a pronúncia e corrigirem a gramática.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, é o engajamento que a BeConfident consegue gerar que a torna especial. “Por estarmos no WhatsApp e por termos features que as pessoas gostam de usar, há usuários que passam mais de 22 horas por mês conversando em inglês. Para praticar esse mesmo tempo com um nativo seria necessário gastar ao menos 1.100 reais ao mês. Na BeConfident custa menos da metade para ter acesso ao serviço por 12 meses”, diz Felipe Silva, CPO da startup.
Modelo de negócio:
O plano anual custa 398 reais (ou 12 vezes de 39,90).
Fundação:
Abril de 2023.
Sócios:
Robson Amorim — CEO
Felipe Tiozo — CTO
Luan Cavallaro — CMO
Felipe Silva — CPO
Fundadores:
Robson Amorim — 24 anos, São Paulo (SP) — estuda Ciência da Computação e Inteligência Artificial na Universidade Minerva. Trabalhou em empresas como Hurb Technologies, Rocketseat e Layers Education. Participou do programa de startups MIT LaunchX.
Felipe Tiozo — 23 anos, São Paulo (SP) — é formado em Ciência da Computação, Administração de Empresas, Tecnologia e Sociedade, além de Mecatrônica, Robótica e Engenharia de Automação. Estagiou na Universidade de Bradford e trabalhou na Layers Education.
Luan Cavallaro — 23 anos, São Paulo (SP) — fundou uma empresa focada em marketing digital em 2020 e gerenciou quatro projetos distintos no nicho educacional que impactaram mais de 4 milhões de pessoas.
Felipe Silva — 24 anos, São Paulo (SP) — é formado em Ciência da Computação pela UFABC. Estagiou na Universidade de Bradford, trabalhou na Layers Education e na Learning Machine, cofundada por Arthur Lazarte, da Wildlife Studios, e liderou equipes no desenvolvimento de mais de dez aplicativos educacionais.
Como surgiu:
Felipe Silva conta que teve a ideia do que seria a BeConfident no início do ano quando realizava um intercâmbio nos Estados Unidos. Durante a viagem, percebeu que evoluiu muito enquanto conversava em inglês com as pessoas no seu cotidiano. Voltando ao Brasil, se juntou aos amigos e atuais sócios para desenvolver o MVP da startup, que consistia em usar um serviço externo de bot de mensagem no WhatsApp com o ChatGPT e alguns outros serviços. “Assim que lançamos, publicamos a novidade no Instagram e, em menos de dos dias, 300 pessoas estavam usando o serviço gratuitamente”, afirma o CPO. Assim que o serviço foi lançado de forma paga, os empreendedores fecharam cerca de 50 assinaturas mensais em dois dias. Mas como perceberam que pelo CAC (Custo de Aquisição de Clientes) seria difícil crescer nesse modelo, resolveram apostar na assinatura anual e também trocaram o serviço externo de bot no WhatsApp por uma tecnologia próprio.
Estágio atual:
A BeConfident conta com mais de 2 500 alunos e estima uma renovação entre 30 e 50% da sua base no segundo ano de operação. A startup conta com 12 pessoas na equipe, incluindo os fundadores.
Aceleração:
Fazem parte do Latitud Fellow.
Investimento recebido:
Cada sócio investiu 2.500 reais no negócio.
Necessidade de investimento:
“Nos próximos meses, planejamos acelerar a parte de produto com um time mais robusto e que possa desenvolver um aplicativo de conversação em tempo real. Por isso, queremos levantar 1 milhão de dólares para garantir os próximos 18 meses de operação. Como no momento estamos gerando caixa, queremos focar em smart money. Já estamos em contato com alguns investidores anjos e VCs para criar relacionamento”, diz Felipe.
Mercado e concorrentes:
“Existe um mercado vasto e inexplorado para a prática de idiomas por meio de tutores de inteligência artificial na América Latina. A região possui 650 milhões de habitantes, porém apenas 5% da população é fluente em inglês. Um curso tradicional de idiomas custa entre 350 e 500 reais por mês, representando 25% da renda mensal para mais de 70% da população. O mercado é novo e não há concorrentes na América Latina”, conta Felipe. Como concorrente direto estrangeiro, ele cita os apps Speak, Loora e Elsa. Como indiretos, Cambly, iTalki, Duolingo e Babbel.
Maiores desafios:
“Enfrentamos alguns desafios tradicionais de startup, como gerenciamento de time, novos processos etc. Mas hoje existem dois principais desafios significativos para nós: 70% das nossas vendas saem por meio de anúncios em plataformas como Facebook, Instagram e Google. Por mais que esse modelo tenha nos ajudado, não acreditamos que ele vá nos levar a viralizar. Então, estamos começando a testar algumas estratégias de Growth Hack. O segundo desafio é a evolução tecnológica que queremos trazer para a BeConfident, pois temos que dar suporte aos alunos que já temos ao mesmo tempo que desenvolvemos algo disruptivo.”
Faturamento:
Cerca de 1 milhão de reais, em novembro de 2023.
Previsão de break-even:
Já foi alcançado.
Visão de futuro:
“Vemos a BeConfident como o maior app da América Latina para as pessoas praticarem conversação em inglês como se estivessem em uma ligação real-time. A nossa IA conseguirá desenvolver conversas totalmente personalizadas, em que irá usar as próprias informações das conversas para gerar mais assuntos, como se fosse um amigo, além de oferecer trilhas para aprendizado, como se o aluno estivesse em sala de aula. Queremos também treinar um modelo de IA para metrificar da melhor maneira o progresso do usuário.”
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