Seleção Draft – Dias melhores virão

Dani Rosolen - 30 ago 2019
As nuvens são passageiras, assim como os problemas no começo da jornada empreendedora.
Dani Rosolen - 30 ago 2019
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Dias melhores virão
Com certeza, eles virão, mas no começo da jornada empreendedora é difícil imaginar isso. Muita calma nessa hora! No Inc., Heidi Zak, CEO da marca de lingerie ThirdLove (focada em todos os tipos de corpos), dá dicas de como enfrentar problemas típicos dos primeiros dias de fundador, entre eles, captar recursos. Sim, é uma tarefa trabalhosa e que pode dar errado, diz ela. Mas não se desestimule e faça parcerias com quem esteja realmente de acordo com os seus princípios. Outra dificuldade apontada por Heidi é quando alguém importante da sua equipe renuncia:

“Mesmo perdendo um colaborador excelente, isso pode se tornar uma oportunidade para o negócio encontrar outra pessoa incrível que traga um conjunto diferente de experiências e mude a maneira como a organização se estrutura”

Por fim, a fundadora fala que, devido aos percalços e por se comparar com o sucesso de outras startups, há chances do empreendedor se deprimir. A recomendação aqui é gastar mais tempo com quais metas você deseja e pode alcançar do que com o “peixe” que os outros estão vendendo. Leia mais no link acima.

 

Sem querer querendo
Há muitas maneiras pelas quais os líderes influenciam a maneira como os colaboradores trabalham — e isso começa por definir a cultura da empresa. Segundo Jeremy Pollack, consultor de resolução de conflitos no Vale do Silício, se os funcionários não se sentem valorizados e capacitados, provavelmente a organização terá alta rotatividade, baixo envolvimento e falta de satisfação da equipe. Na Fast Company (link acima), ele escreve que os líderes muitas vezes não querem gerar esses conflitos improdutivos, mas involuntariamente o fazem por alguns motivos, como falta de: transparência sobre o que está acontecendo na empresa; feedback ao time; reconhecimento sobre o trabalho dos funcionários; confiança na equipe; e autonomia para que cada colaborador execute suas funções.

 

Mais dindim para a América Latina
O Kaszek Ventures anunciou esta semana que captou 600 milhões de dólares por meio de dois fundos. O grupo argentino de capital de risco investiu em mais de 70 empresas, em especial, no Brasil, México, Colômbia e Argentina. Segundo o Crunchbase, no link acima, o Kaszek teve dez exits e fez quase 90 investimentos ao longo de seus oito anos. Algumas das empresas de maior destaque em seu portfólio incluem brasileiras como a Creditas, o Nubank, a Gympass e a Loggi.

 

Vozes diversificadas
O futuro imediato da interação homem-máquina se apoia no controle de voz, com alto-falantes inteligentes, eletrodomésticos e smartphones ouvindo nossos comandos para cumprir ordens. Mas o TechCrunch ressalta que esses assistentes de voz , como a Alexa, da Amazon, e a Siri, da Apple, representam seus desenvolvedores, predominantemente brancos e homens (mesmo que as vozes das máquinas, no geral, sejam femininas), o que leva a preconceitos raciais e de gênero. O texto (link acima) menciona que se você tem sotaque ou se seu idioma nativo não é o inglês, é provável que o assistente não entenda o que está sendo pedindo. Para resolver isso, há dois anos, a Mozilla, uma comunidade de software livre, criou o Common Voice, uma ferramenta que agrupa as vozes como um conjunto de dados para diversificar a AI e representar a população global. Atualmente existem mais de 2 400 horas de dados de voz e 29 idiomas representados (para termos de comparação, a Alexa possui apenas sete idiomas!).

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