Seleção Draft – Startup Permanente

Kaluan Bernardo - 12 maio 2015
Existem números mínimos (e máximos) para uma empresa se considerar uma startup.
Kaluan Bernardo - 12 maio 2015
COMPARTILHE

A startup permanente
Empreender não é nada fácil, você sabe. Normalmente, empreendedores no começo de uma startup resolvem dar gás total em seu negócio para fazê-lo decolar. Sacrificam vida pessoal, trabalham 16 horas por dia, dedicam toda sua energia em fazer aquilo acontecer pensando em, depois, vender a startup, pegar um bom dinheiro e não precisar mais se estressar com trabalho. Legal, OK: mas esta é uma lógica que funciona no Vale do Silício. Aqui no Brasil – e em muitos lugares ao redor do planeta – as coisas são bem diferentes.

Isso significa que, se você está se matando pelo seu negócio hoje, é possível que continue fazendo isso pelo resto da vida. Há poucas chances de receber um cheque milionário e salvador. Como Sarah Lacey, criadora do Pando, escreve no artigo acima: há de se considerar o estado de “startup permanente”. Vale moldar sua relação com o negócio não como se ele fosse algo com data para acabar, mas como a forma que você deverá viver boa parte dos seus próximos anos.

 

O homem que vê o futuro
Marc Andreessen é um dos grandes nomes no mundo da tecnologia. Ele foi criador do primeiro navegador da história, o Netscape. Hoje ele é sócio do Andreessen-Horowitz, um dos principais fundos de investimento do Vale. Só para citar algumas empresas que eles ajudaram a construir: Airbnb, BuzzFeed, Facebook, Foursquare, GitHub, Groupon, Oculus, Pinterest, Skype, Slack, Twitter, entre outras (são 106). Mais do que ter criado uma empresa de sucesso e colocar dinheiro nas startups certas, Andreessen é um cara que costuma acertar em suas visões sobre o futuro da tecnologia. É sempre bom ficar atento ao que ele diz. A New Yorker foi ouvir Andreessen e traz uma reportagem incrível, disponível no link acima.

 

Verizon, AOL e a supremacia do mobile
Hoje a Verizon, empresa de telecomunicações, comprou a AOL, pioneira em provedores de internet e portal de conteúdo. A transação custou 4,4 bilhões de dólares. O que essa negociação significa? A supremacia do mobile e do vídeo sobre os modelos de internet que estávamos acostumados há uma década. Pelo menos essa é a tese do Quartz, que defende que a Verizon está interessada em desenvolver novos ecossistemas de rede.


Semana da Economia Colaborativa – Diálogos Sobre Redes

A Kaya Na Gandaya, empresa que fica no espaço de co-working do Rio Criativo, decidiu entrar na programação da Semana da Economia Colaborativa e organizar um evento para discutir a criação de redes, era da convergência e tecnologias. A conversa acontecerá com Bruno Valente é diretor de novas mídias da Punch!, e Raphael de Haro é arquiteto de Inovação do Engenharia De Ser.

COMPARTILHE

Confira Também: