Seleção Draft – Startups vendendo para startups

Luisa Migueres - 12 fev 2016
Vender um produto para uma empresa também em estágio inicial requer mais cuidado (Imagem: Peter Roberts - Flickr/ Reprodução)
Luisa Migueres - 12 fev 2016
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Startups vendendo para startups: é cilada?
Seria um risco duplo ter uma startup que aposta na venda de produtos para outras startups? Segundo Bastiaan Janmaat, em seu artigo no TechCrunch, seria sim. Ele justifica dizendo que, por natureza, uma startup já é carregada de incertezas, e pode ser ainda mais se sua base de clientes estiver no mesmo barco. No link acima, o autor ainda lembra que uma retração dos fundos de investimentos pode deixar o cenário ainda mais incerto. Mas há algumas reflexões que podem ajudar essas empresas nascentes a se “blindarem”, tais como:

1) A sua startup tem um produto legal de se ter, ou algo essencial?;
2) Ela ajuda alguém a economizar dinheiro, aumentar sua renda ou se torna “viciante”?;
3) A sua base de clientes – e não só o seu negócio – tem potencial de crescimento?;
4) Há muitas oportunidades no mercado para seus clientes se tornarem lucrativos?

 

A criatividade também aceita críticas
Manter a cabeça aberta e absorver referências é exercício básico para ser criativo. Mas quem disse que os céticos não têm vez nesse processo? No texto do The Next Web, Chris Smith afirma que aqueles que fazem as “perguntas difíceis” são extremamente importantes para a inovação. Isso vai além de críticas construtivas e de brainstormings onde “não existem ideias ruins”. O autor cita pesquisas e diz que o problema não está no criticismo em si, mas no verdadeiro inimigo do processo criativo, o cinismo:

“Independente do seu método ou se você está sozinho ou em grupo, balancear a liberdade e os questionamentos é o que define a qualidade criativa”

 

Urgência não é o caminho
O empreendedor moderno está cansado de ouvir que todo negócio deve ter um propósito. Isso não impede que um líder tenha também um enorme senso de urgência. Em seu texto no Medium, Kimber Lockhart alerta fundadores sobre o perigo de pilhar suas equipes de engenheiros, esquecendo de colocar o mais importante em primeiro lugar: o motivo pelo qual eles estão trabalhando. Ou seja, não sabote aquele sentimento de querer resolver um problema enfrentado pelo usuário. Assim, os seus funcionários vão preferir trabalhar em colaboração e entender os porquês, em vez de seguir “deadlines motivacionais”. Leia mais no link acima.

 

Curso de Inovação Social
A Escola Design Thinking de São Paulo abriu as inscrições para o seu curso de Inovação Social, que acontece nos dias 18 e 19 de fevereiro. Lá, objetivo é pensar em soluções criativas para transformar realidades. Ao longo das aulas, os participantes serão instigados a criar negócios ou sistemas em que toda a sociedade ganha. Para participar, acesse o link acima. O investimento é de 1 200 reais, mas os leitores do Draft têm desconto de 10%. Para usá-lo, copie o código EDT IS SP T5 DRAFT 10 no campo “Cupom” no momento da matrícula.

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