Seleção Draft – Unicórnio ou cavalo?

Dani Rosolen - 11 abr 2019
Qual o nome do unicórnio quando ele perde sua mágica?
Dani Rosolen - 11 abr 2019
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Unicórnio ou cavalo?
O editor-chefe do Crunchbase News, Alex Wihelm, tira sarro dos nomes inventados no ecossistema empreendedor. Depois que unicórnio foi usado à exaustão e muitas pessoas, inclusive de fora do meio, estavam fartas de ouvir essa palavra, surgiu um novo burburinho. As decacorn — startups avaliadas em mais de 10 bilhões de dólares, dez vezes mais que os unicórnios. Se não bastasse isso, recentemente foi criada uma polêmica sobre o termo undercorn, que poderia ter dois significados: unicórnios vendidos por menos de 1 bilhão ou aqueles que, após atingirem esse status, perdem seu valuation. Na onda de inventar nomes, o autor prefere simplificar: “Afinal, se um unicórnio é um cavalo com um chifre, o que seria esse animal sem o acessório? Um cavalo, claro!”. Leia mais no link acima.

 

Como as healthtechs sobrevivem
No LinkedIn (link acima), Lívia Cunha, fundadora da CUCO Health, app que lembra a hora em que os pacientes devem tomar a medicação, conta sobre sua experiência ao fundar a healthtech em 2016, quando este termo ainda era pouco utilizado. Ela compartilha as lições que aprendeu nesse mercado em que muitas startups não tiveram vida longa. A primeira é entender que para sobreviver é preciso desconstruir a utopia de que quem usa seu serviço irá pagar suas contas (sim, é preciso gerar valor para o paciente, mas em um modelo B2B sua proposta precisa ser validada por outros players). A segunda é revisitar demandas deixadas de lado e enxergá-las como uma maneira de captar early adopters. E a terceira é encontrar um parceiro (alguém já estabelecido no mercado, que possa unir sua solução à dele entregando mais valor ao cliente e aos usuários).

 

Foco nas PMES
À Época Negócios, Hitendra Patel, fundador da consultoria global de inovação IXL Center e professor de inovação na Universidade de Toronto, afirma que as PMEs são o novo foco do crescimento no Brasil: “Essas empresas são como startups adultas, com operações mais maduras. Elas sabem mais ou menos o que fazer, estão mais comprometidas com o crescimento e já têm dinheiro para aplicar”. Na entrevista (link acima), ele também aponta os setores que considera promissores para os próximos anos: sustentabilidade, conectividade e robótica.

 

Programa TechD
O programa TechD busca 30 iniciativas que conectem o universo empreendedor e o de pesquisa nas áreas de IoT, Saúde, Energia e Mobilidade. Das selecionadas, 14 devem ser das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. O projeto é uma iniciativa da Softex, em parceria com o  Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A chamada prevê a concessão de recursos de até 500 mil reais de subvenções somados a possíveis investimentos de até 2 milhões de reais aportados por projeto selecionado. As inscrições podem ser feitas até dia 13 de maio no link acima.

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