O futuro das “tecnologias vestíveis”. As chamadas wearables technologies se tornaram uma das tendências mais hypadas pelo mercado de tecnologia nos últimos anos, mas ainda não decolaram de vez. Para Warren Ellis, novo colunista de tecnologia da Esquire, no fundo, os wearables são apenas um monte de reciclagem de velhas ideias e conceitos, que não trazem nada de novo. Na contramão, Jen Quinlan, da Rithmio, uma startup do setor, reúne oito ótimos argumentos para mostrar que é tudo apenas questão de tempo e que, em um futuro próximo, veremos muito mais relógios, camisetas e óculos inteligentes dominando o mercado.
Criativos se ajudam para tentar solucionar crise de água. Você pode encarar a crise da água de duas maneiras: como algo péssimo que estamos destinados a sofrer, ou como uma oportunidade de pensar e criar soluções para problemas que estão aí há um bom tempo. O pessoal da ProjectHub e da Together optou pela segunda opção e resolveu criar a Casas da Ação, um espaço open-source para pessoas inovadoras se juntarem e criarem soluções para os atuais problemas hídricos. Para inaugurar a casa, no próximo dia 23 eles farão uma série de ações, intervenções artísticas e terão uma palestra de Marusia Whately, da Aliança pela Água, além de apresentação de empreendedores trabalhando com o assunto. Já no dia 27, farão “StoryHack Ação pela Água”, que pretende reunir pessoas para trazer narrativas que denunciem o panorama atual. Tem mais informações sobre a casa e o evento aqui.
Como dados podem mudar a indústria da música. A quantidade absurda de dados gerados hoje, o famoso Big Data, potencialmente eleva a eficiência de qualquer negócio. Com uma vasta quantidade de informações podemos entender melhor o hábito das pessoas, as demandas do mundo, e assim produzir ciência do consumo. No entanto, esse pensamento é mais comum em algumas indústrias, como a de tecnologia, e bastante raro em outras, como a da música. Ainda que não estejam acostumados a olhar para isso, pequenas bandas e artistas também têm à sua disposição uma quantidade imensurável de dados, como esse texto no TechCrunch mostra. Quem sabe, com esse pensamento, músicos consigam fazer o que Leonardo da Vinci já sugeriu:
Princípios do desenvolvimento de uma mente completa: estude a ciência da arte; estude a arte da ciência; desenvolva seus sentidos e principalmente aprenda a ver. Perceba que tudo se conecta com tudo.
O Airbnb do home office. Cansada de enfrentar a monotonia de um home office, a jornalista americana Sharon Coutts criou o SpareChair, um serviço onde pessoas podem compartilhar espaços de suas casas para trabalharem com novos colegas aleatórios e transformarem seus lares em espaços de coworking. Nessa matéria do Brainstorm9, dá para conhecer melhor a ideia e até mesmo refletir sobre alguns conceitos de economia compartilhada. Lá nos comentários, um leitor diz que, inspirado no SpareChair, criou um serviço semelhante aqui no Brasil, o Deskovery, para procurar coworkings.