“Mais livros, menos farmácias”: como um grupo de uma centena de amigos – na maioria, profissionais da saúde – se uniu em torno desse mantra e do amor pela literatura para pôr de pé a Casa 11, onde o lucro importa menos que o propósito.
Na semana da Festa Literária Internacional de Paraty (em formato presencial após dois anos de pandemia), fomos entender o sucesso e o modelo de negócio da Patuá, que revela novos autores e publica alta literatura em pequenas tiragens.
Na plataforma, os escritores conseguem publicar textos avulsos ou livros de sua autoria, sem custos, e definir o valor de sua obra, que pode ser vendida por unidade, capítulo ou até plano de assinatura.
Roberto Pascoal largou a publicidade e foi voluntariar em Angola, na África. De lá, voltou com a ideia do negócio de incentivo à leitura em regiões carentes e, desde 2013, já foram 15 mil livros doados.