Todo ano, o Carnaval deixa um rastro de lixo pelas ruas. Com sede em Salvador e atuação nacional, a SOLOS monta centrais de reciclagem nos percursos dos foliões – e se prepara para viabilizar a coleta de toneladas de resíduos durante a festa.
Telines Basilio, conhecido como Carioca, viveu 12 anos nas ruas revirando lixo para sobreviver. Hoje ele gera emprego e renda para 355 cooperados, responsáveis por separar 40% do material reciclável de São Paulo.
Fundada em Campinas (SP), startup quer levar cidadania financeira a estes agentes ambientais desbancarizados, oferecendo transações e meios de pagamento seguros e acessíveis, além de também engajar novos recicladores.
A cleantech gera evidências e rastreabilidade da destinação correta do lixo usando blockchain e cria hubs conectando geradores, transportadores, catadores e recicladores.
Empresa usa data analytics para entender ação de catadores, indicando relevância da inovação no processo. "No futuro, isso nos ajudará a abrir um marketplace", diz executivo da Novelis, que quer exportar modelo para Chile.
A plataforma atua como um verificador independente de informações do segmento de logística reversa, conferindo notas fiscais emitidas por empresas, associações e cooperativas de catadores com dados relativos à massa de material recuperada.
Claudia Pires criou um negócio que, articulando empresas, instituições e cooperativas de catadores, premia a coleta seletiva com pontos que geram recompensas – como alimentos ou cursos profissionalizantes – e contabiliza 4 mil famílias atendidas e quase 300 toneladas de resíduos enviados à reciclagem em São Paulo, Curitiba e Salvador.
Eles criaram um negócio que ajuda grandes empresas - como Ambev, Diageo, Grupo Votorantim e Walmart - a gerir com eficiência seus projetos sociais e de sustentabilidade. É assim que eles realizam seu sonho de construir um mundo melhor: facilitando as relações entre as comunidades (que precisam e muitas vezes não sabem pedir) e as corporações (que querem contribuir e muitas vezes não sabem como).