Em tempos de conteúdo digital, veloz e efêmero, a jornalista Mariana Ferrari vai contra a corrente. Após pedir demissão, ela fundou o Carta por Carta, um clube de assinatura que resgata a correspondência de papel como um respiro no dia a dia.
Depois de trabalhar em grifes, Adriana Meira decidiu montar seu ateliê em uma fazenda no sertão baiano. Hoje, a estilista desenha e borda peças inspiradas por religiões de matriz africana que cativam clientes como Preta Gil e Letícia Colin.
O luto ainda é um grande tabu. Para ajudar tutores a superar a morte de seus pets (ou mesmo mães e pais que lidam com a perda de um filho), a artesã Malu Límoli cria delicadas “joias afetivas” que encapsulam e eternizam amostras de DNA.
Após ser demitida de uma agência, a publicitária Daniella Magalhães descobriu o bordado no papel por acaso. Hoje, com a Parafina Papelaria, ela e o namorado ensinam milhares de pessoas a criar belos trabalhos manuais.
A Covid-19 ameaça ateliês independentes de arte e design. Cristiane Rosenbaum conta como a Feira na Rosenbaum (que atraía milhares de pessoas a cada edição) migrou para um modelo híbrido, com venda online e evento com agendamento por WhatsApp, para seguir divulgando esses artistas.