Vitor Mortara é um dos sete sócios do Instituto Chão, o café mercearia que vende produtos orgânicos pelo preço do produtor (ou seja, sem lucro) e depende de contribuições dos clientes para se sustentar. Além desde modelo de preço aberto, a gestão da empresa também é rara: totalmente compartilhada. Todos decidem tudo.
A principal dificuldade do modelo, diz ele, é prática. “É mais uma questão operacional. A tomada de decisão não é rápida, mas uma das vantagens é que compartilhamos tudo, inclusive as responsabilidades”, conta.
“Mais do que ser democrático, a gente percebe que quando há um empate ele não é bom. Muito poucas coisas decidimos sem todos concordarem”, diz. Se há empate, discute-se de novo. Dá trabalho, mas dá mais orgulho.
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Cristiane e Petter moram em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e transformaram a própria realidade (e a de muitos ao redor) ao trazer o trabalho para perto de casa. Agora, é tudo deles.