“Se reconhecer como vítima é o primeiro passo para a transformação”

Phydia de Athayde - 10 nov 2015

Juliana de Faria, criadora da campanha #primeiroassedio, fala nesse vídeo a respeito do poder da internet para conectar mulheres — ou, essencialmente, minorias que não se reconheçam como vítimas de abusos. A campanha #primeiroassedio foi um marco na internet, convocando mulheres a compartilharem a idade que tinham quando se sentiram desrespeitadas pela primeira vez. Jules falou sobre isso nesta Entrevista Draft.

No vídeo acima, ela discorre um pouco mais sobre como estar online pode ser transformador. “Se reconhecer como vítima é o primeiro passo para a transformação, para você tentar brigar por uma mudança”, diz ela. Um exemplo é a campanha Chega de Fiu-Fiu, que criou um mapa colaborativo no qual mulheres relatavam assédios sofridos, indicando o local da ocorrência.

Juliana vê de maneira positiva a mudança de postura quando uma mulher percebe que “assédio é, sim, violência”. E diz: “Muitas vezes a gente só sabe e consegue abrir os olhos e o coração para esse papel quando outras mulheres nos ajudam. Esse é o papel essencial da internet”, diz.

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