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Fiat 500: um clássico caso de amor

Leandro Alvares - 19 dez 2019
O italianíssimo Fiat 500 na italianíssima Fontana di Trevi. Há dez anos, o modelo chegou ao Brasil para conquistar corações, italianos ou não.
Leandro Alvares - 19 dez 2019
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Rafael Poci Dea

Paixão de Rafael pelo 500 é tamanha que ele até fez uma tatuagem do clássico.

Há dez anos, a Fiat iniciava no Brasil as vendas de um dos modelos mais carismáticos e icônicos da história automotiva. Importado da Polônia e posteriormente do México, de imediato o Fiat 500 se tornou desejo de compra dos brasileiros, que se encantaram com o design cativante e atemporal do compacto, com seu elevado nível de tecnologia e com sua belíssima história. “Foi um carro nascido no contexto pós Segunda Guerra Mundial e que ressurgiu nos anos 2000 com a mesma essência e simpatia do clássico de 1957. Não à toa me apaixonei por ele”, declara o jornalista Rafael Poci Dea (foto abaixo), da revista Motor Show.

A paixão do Rafael pelo Cinquecento vem desde criança, mas foi justamente em 2009, na chegada do 500 ao Brasil, que o repórter se descobriu realmente fissurado pelo pequeno automóvel. “Eu gostava dele da mesma maneira que apreciava outros clássicos, mas fiquei louco quando o vi de perto, no lançamento à imprensa especializada. Dois anos depois, tive a sorte de cobrir a estreia do modelo mexicano. Naquela ocasião, eu sentenciei: ‘este vai ser o meu próximo carro’. Estava tão decidido que coloquei meu antigo automóvel à venda e, em 4 de março de 2012, bem no dia do meu aniversário, meu Fiat 500 chegou”, lembra Rafael, que tem o carrinho até hoje não apenas na garagem, mas também na pele mesmo.

“Fui para a Itália em 2013 e decidi eternizar a viagem com uma tatuagem na panturrilha. De uma só vez, homenageei minha família, a aventura e um dos carros mais apaixonantes para mim”, conta.

Tatiana Carvalho também tem um caso de amor à primeira vista para contar. A assessora de comunicação da FCA no Brasil também participou dos eventos de lançamento do Fiat 500 no país, mas precisou esperar um pouco mais para ter o seu exemplar. “Minha família comprou e o carro ficou com meu pai, que prometeu vendê-lo apenas para mim. Depois de um ano, ele cumpriu a promessa e, desde 2013, não me separei mais do 500”, conta a jornalista, que utiliza o compacto todos os dias e em todo tipo de situação. “Já viajamos em quatro pessoas no carro, todos com malas e até já fiz minha mudança com o Cinquecento. E ainda dizem que ele é pequeno”, diverte-se.

Tatiana Carvalho

Tatiana Carvalho usa seu Fiat 500 diariamente e não pensa em ter outro carro.

Além do charme e carisma do modelo, Tatiana (foto) elege a praticidade e a tecnologia como motivos que a fizeram se apaixonar pelo carro.

“Ele cabe em qualquer lugar, é muito confortável, econômico e seu motor é bastante avançado para a época”, destaca.

Ela faz referência ao propulsor com a tecnologia MultiAir, que inovou com soluções para reduzir emissões e consumo de combustível, aumentar a potência e o torque e melhorar a resposta dinâmica.

Outro caso de amor com o Fiat 500 foi vivido pela youtuber Camila Camanzi, do canal Carros com Camanzi. Ela ganhou um Cinquecento de seus pais antes mesmo de completar 18 anos. “Eu já achava o 500 muito lindo e quando soube que teria um, vermelho do jeito que eu queria, fiquei alucinada! Lá em casa todos os carros têm nome e ele virou o ‘Bebê’, a coisa mais linda do mundo”, conta.

Foi com o “Bebê” que Camila aprendeu a dirigir, o que tornou ainda mais especial o relacionamento dela com o carro.

“Meu pai me ensinou a guiar com o 500 e minha ligação com o carro foi muito especial. Vivi muitos momentos especiais com ele: ia para a faculdade, para o estágio, fiz até uma trilha uma vez, e ele aguentou muito bem, por sinal. As pessoas me viam nele e achavam curioso, porque tenho um metro e oitenta de altura”, ri. “Foram sete anos muito emocionantes e divertidos com o Bebê”, completa.

Camila Camanzi

Camila Camanzi aprendeu a dirigir no seu Fiat 500 vermelho, que batizou de Bebê.

Assim como Rafael e Tatiana, Camila (foto) não tinha planos de ficar sem o seu Fiat 500, mas um acidente mudou os rumos dessa história. “Meu pai estava dirigindo e bateram na traseira do carro. Foi tão forte que ocasionou perda total. Felizmente, nada aconteceu com o meu pai, mas o Bebê ficou destruído. Fiquei desolada e chorei muito, especialmente quando fui à oficina me despedir dele. Eu não queria abandoná-lo, foi meu primeiro carro. Só de falar sobre isso, me dá vontade de chorar”, relata.

Como explicar essa enorme paixão pelo 500? Para Rafael Dea, tem a ver com a simpatia do carro. “É impossível olhar para ele sem esboçar uma reação de empatia. Não é só um carro, tem toda uma história por trás, como as Lambretas. Olho para o 500 e sinto uma paz interior, carisma, é um carro especial”, opina. “Ele é icônico, mistura o clássico com o moderno de um jeito que nenhum outro carro consegue”, acrescenta Tatiana. “Quando você olha para outro veículo, nenhum tem o charme do Fiat 500. Ele é único, sem substituto”, completa Camila.

O fim da importação do Fiat 500 deixou tristes os fãs do modelo. “Fiquei chateado, embora isso tenha tornado o meu carro ainda mais exclusivo. Torço para que a Fiat traga para o Brasil o 500X, pois também sou louco por essa versão”, destaca Rafael, referindo-se ao SUV compacto derivado do 500 que a Fiat estuda importar. “A marca conseguiu fazer de um carro pequeno um modelo versátil sem perder a essência e isso me encanta. Só trocaria o meu 500 atual por um 500X”, reforça.

Camila também sonha com o retorno do clássico. “Quero muito ter outro vermelho, igual ao Bebê. Agora fica a saudade. Toda vez que vejo um na rua lembro de meus bons momentos com o Fiat 500. Quem tem ama.”

 

Esta matéria pode ser encontrada no FCA Latam Stories, um portal para quem se interessa por tecnologia, mobilidade, sustentabilidade, lifestyle e o universo da indústria automotiva.

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