Mesmo depois da morte, nossa presença online continua por aí, com os perfis das redes sociais no ar, arquivos guardados nas nuvens, créditos acumulados em programas de fidelidade etc. E o que fazer com esses ativos? Sob os cuidados de quem eles devem ficar?
Hoje, o Brasil ainda não tem uma lei específica sobre patrimônio digital. Mas um projeto que propõe mudanças no Código Civil quer incluir bens intangíveis com valor financeiro como parte oficial do que é de direito dos herdeiros.
A discussão envolve muitas questões: da proteção da privacidade à divisão dos bens, do valor financeiro de um ativo (um perfil de Instagram monetizável entraria nessa conta?) passando por políticas e termos de uso de cada plataforma — por exemplo, será que um programa de milhagens deveria ser obrigado a repassar os pontos aos herdeiros de uma pessoa falecida?
Seja qual for a decisão jurídica, vale se planejar. Deixar registrado o que você deseja que seja apagado, preservado ou compartilhado é um bom caminho para garantir um desfecho com menos dor de cabeça para quem fica.
Saiba mais sobre o tema no carrossel abaixo:
Alvo de críticas do governo por conta da política monetária, o Banco Central vem desenvolvendo o Real Digital, moeda eletrônica que deve entrar em breve em fase de testes e mudará a forma como você usa dinheiro no país. Entenda.